Dos mesmos criadores de “Essa reunião poderia ter sido um e-mail"...
Alguns assuntos também não devem ser abordados via mensagem. Uma ligação pode ser mais produtiva
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Excesso de reuniões, pessoas que não precisariam estar participando, encontros presenciais e online sem pauta, conversas que não chegam a lugar algum ou, pior, chegam ao agendamento de mais uma reunião.
Todos nós já pensamos que “essa reunião poderia ter sido um e-mail”, não é mesmo?
Isso acontece pelo erro na escolha do canal de comunicação. E esse erro tem consequências sérias que impactam a produtividade e a motivação das pessoas envolvidas.
Muito bem, estamos de acordo com relação às infinitas reuniões.
Mas e o e-mail? Ele tem o belíssimo potencial de evitar reuniões desnecessárias mas, por outro lado, o mesmo potencial de se tornar o canal errado e gerar igualmente consequências negativas.
E-mails:
- cobrando a pessoa com o chefe dela em cópia;
- respondendo a uma solicitação com “conforme histórico, provas e evidências anexas”;
- apontando um erro cometido com mais 12 pessoas em cópia.
Alguns e-mails carregam a intenção de acusar, agredir, ofender, provar que eu estava certo e o outro errado, etc. Quando, de largada, a intenção deveria ser esclarecer, resolver um problema, ajudar.
O e-mail continua sendo uma excelente ferramenta para troca de informações – e apenas isso. Quando esse e-mail tiver o potencial de gerar qualquer tipo de emoção na pessoa que irá recebe-lo, permita-me dar um conselho: ligue. Fale com a pessoa, esclareça a situação, alinhe expectativas e resolva o problema. Só depois, aí sim, registre as informações e os combinados por e-mail para todos os envolvidos. Ou seja: "Esse e-mail poderia ter sido uma ligação".
Dá mais trabalho? Sim. Mas evita a infinita troca de e-mails, os mal entendidos e o risco de prejudicar as relações.