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Síndrome mão-pé-boca preocupa pais

Pelo menos quatro surtos foram identificados em escolas municipais da Capital, saiba como evitar o contágio

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A Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde monitora surtos da chamada “síndrome mão-pé-boca”, em instituições de educação infantil de Porto Alegre. Até agora, já foram notificados quatro surtos, envolvendo 32 crianças.

A síndrome é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus que habita o sistema digestivo. Ela ocorre com mais frequência em crianças menores de cinco anos, mas também pode atingir adultos.

Sintomas e transmissão

Os primeiros sintomas costumam ser dor de garganta e febre. Depois de dois a três dias dos primeiros sinais, surgem manchas ou bolhas vermelhas nas mãos e nos pés, assim como lesões na boca. Além disso, quem estiver com a síndrome também pode sentir mal-estar e perda de apetite.

Ela é transmitida através do contato direto entre as pessoas, além do contato com a saliva, fezes e outras secreções, ou então através de alimentos e objetos contaminados. As lesões de pele também transmitem a doença.

Não existe tratamento específico ou vacina para a síndrome mão-pé-boca. Na maioria dos casos, é uma doença branda e benigna, que desaparece espontaneamente após alguns dias, sem causar complicações. Quando necessário, é feito o uso de medicamentos para alívio dos sintomas, como dor e febre.

Como evitar a contaminação

A Secretaria Municipal de Saúde elencou dicas que podem ajudar a evitar a transmissão da doença. Fique atento:

  • Afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas (geralmente após 5 ou 7 dias);

  • Ficar atento se as creches/escolas estão seguindo um cronograma rigoroso de limpeza e desinfecção de todas as áreas comuns, incluindo itens compartilhados;

  • Lavar as mãos antes e depois de lidar com as crianças, especialmente ao manusear alimentos, depois de trocar fraldas ou levá-las ao banheiro;

  • Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;

  • Higienizar os brinquedos de uso comum, pois também podem ser fonte de contaminação;

  • Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;

  • Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);

  • Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;

  • Trocar e lavar diariamente as roupas comuns e roupas de cama dos doentes.


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