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5 truques para escolher a tinta certa para sua casa

Da cor ao acabamento, selecionamos dicas para ajudar você a escolher ideal para renovar a decoração

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Muitas vezes a mudança de astral da casa passa pela troca das cores das paredes. Porém, a escolha da tinta não ocorre apenas em razão do tom da preferência dos moradores, mas sim pautada em uma série de características que contribuem para a melhor fixação, valorização do ambiente e durabilidade – afinal, ninguém quer viver o mesmo processo de reforma pouco tempo depois. 

Os arquitetos Bernardo e Priscila Tressino compartilham sua experiência em um guia prático para auxiliar nesse trabalho. Confira

1. Escolha da cor ou da combinação de tons

Segundo os profissionais, a escolha das tintas é muito importante, pois isso mudará completamente a atmosfera de cada cômodo da casa. “Além da questão da energia, as cores nos apoiam em questões visuais. Tons claros evidenciam amplitude e mais luminosidade e, no contraponto, a cartela mais escura proporciona mais aconchego, porém diminuem sensivelmente o espaço”, afirma Priscila.

2. Perfil do cliente

O gosto pessoal do morador deve reger a escolha do arquiteto. Porém, durante a execução do projeto de arquitetura de interiores, cabe ao profissional orientar sobre determinadas situações. “Tudo pode variar de acordo com o espaço físico, mobiliário, o estado em que a casa se encontra, tipo de atividade que será realizada no cômodo, principalmente em tempos de home-office, além de muitas outras variáveis. Portanto, o suporte profissional é de grande valia para evitar futuras dores de cabeça e possíveis alterações em razão de um resultado indesejado”, explica Bernardo. 

3. Acabamentos

Fosca, acetinada, semibrilho ou brilhante? Tudo depende da função do espaço. Uma dica valiosa que norteia a decisão: quanto mais brilho, mais fácil de limpar, porém mais visíveis ficam as imperfeições da parede. Por outro lado, quanto menor o brilho, haverá menos trabalho com acabamentos, entretanto a limpeza será mais frequente. “Nesses casos, optar pelo meio termo como as acetinadas e semi brilhantes é uma excelente pedida, especialmente em casas com presença de crianças pequenas, pets ou grande circulação de pessoas”, indica Priscila. 

4. Tipos de tintas

Para áreas internas, especialmente paredes e teto, duas das tintas mais utilizadas são a látex (PVA) e a acrílica. Ambas são solúveis em água e tem fácil secagem. Para áreas molhadas, como banheiros e cozinhas, a indicação é pela tinta epóxi em razão de sua resistência. Em caso de espaços sem revestimentos, vale também investir em tintas antimofo.

Em áreas externas, a tinta acrílica com impermeabilizante é uma excelente opção, pois tem maior durabilidade frente às intempéries. “Entre outras sugestões, também vale a pena investir nas famosas texturas nas fachadas ou em tintas monocamadas”, aponta o arquiteto. 

5. Teste de tinta

Os arquitetos recomendam o teste de cor antes de comprar todo o material necessário. A medida é muito eficaz para que o morador tenha certeza se a cor desejada no catálogo será a mesma dentro de casa. “A dica é comprar uma lata pequena, geralmente de ¼, apenas para os primeiros testes no cômodo que se queira pintar. Mesmo com todas as análises, sempre podem ocorrer variações de tom em razão de vários fatores, como a própria luminosidade natural da residência e o ambiente específico escolhido”, finaliza Bernardo.

 

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