capa

Tapetes: veja dicas para acertar na escolha

A dica número um é escolher o modelo somente depois do mobiliário

publicidade

Delimitar um ambiente, ajudar no conforto térmico e acústico, trazer aconchego para o lar ou simplesmente compor a decoração. O tapete é um item versátil, que pode ser empregado em diversos espaços - entretanto, é preciso estar atento para escolher o modelo certo. Mas como saber a melhor maneira de empregá-los na decoração? 

Tapetes podem ser neutros ou cheios de personalidade e devem ser escolhidos, costumeiramente, após a compra do mobiliário. “Caso a pessoa já possua uma peça que seja herança de família, por exemplo, o décor será feito pensado para ela”, explica a arquiteta Ieda Korman. “Um tapete deve ser escolhido de acordo com a rotina da família e com o ambiente que será colocado”, complementa.

Assim, uma casa com pet ou crianças, por exemplo, pede por uma peça mais resistente e fácil de limpar. Uma casa de praia, por outro lado, dispensa peças de lã ou mais peludas. “Nesse caso, o melhor é optar por fibras naturais, corda náutica ou algodão, por exemplo”, diz Ieda.

Tamanho e proporção

Para definir o melhor tamanho para um tapete, é necessário levar em conta os mobiliários que estão no ambiente. “Em um living, o recomendável é que o tapete seja cerca de 15 ou 20 centímetros maior do que a área que delimita. Eles devem, ainda, se estender em 20 cm para dentro do sofá”, explica a arquiteta. As poltronas devem estar inteiramente sobre da área do tapete, ou com ao menos metade de seu comprimento.

Em salas de jantar, por sua vez, Ieda indica que o tapete tenha ao menos 60 centímetros a mais do que o lado maior do tampo da mesa. “Assim, é garantido que, ao mover a cadeira, ela não se enroscará na peça”, explica. Ainda assim, as medidas são variáveis de acordo com cada caso. “É importante se atentar e respeitar o desenho da peça, valorizando-a”, orienta a profissional.

Necessidades dos ambientes

Ambientes diferentes pedem por tapetes diferentes. De modo geral, espaços com muita movimentação devem receber peças de gramatura mais baixa, deixando os tapetes mais felpudos e robustos para os locais em que se passa mais tempo sentado, ou que pedem por aconchego. “Quartos e home theaters são perfeitos para os modelos peludos, mas cuidado com as pessoas que possuem alergia”, diz Ieda. “Amamos especificar tapetes que peguem toda a extensão da cama, mas, quando se trata de pessoas alérgicas, o melhor é optar por no máximo dois tapetes pequenos ao lado da cama, de fibra lavável”, indica.

Cozinhas dispensam tapetes, ao passo que banheiros podem receber peças pequenas à frente da bacia, pia e chuveiro, garantindo uma pisada confortável.

Como combinar

Por fim, na hora de coordenar os tapetes com o décor, é possível pensar no padrão de estampas e cores em conjunto com as texturas e paletas do mobiliário. “Se o morador já possui uma peça marcante, ou optou por um desenho exclusivo e personalizado, o tapete será o ponto de partida. Mas, no geral, os tapetes são os últimos itens a serem definidos”, aponta Ieda. 

Assim, é possível levar em conta a paleta de cores escolhida para todo o ambiente, buscando harmonia. “Quando há o desejo por uma sobreposição de tapetes, que dão bossa aos projetos, o ideal é escolher uma peça mais neutra, para a base, e ousar no tapete que vai por cima”, indica. Em alguns casos, os desenhos e padrões marcantes são como obras de arte no chão e funcionam como ponto de destaque. Para quem busca apenas o conforto da peça, as neutras são sempre as mais indicadas, sem risco de errar.

 


compartilhe