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Como organizar os sapatos dentro e fora de casa

Arquitetos dão dicas para você se adaptar a esse movo hábito: deixar os sapatos na entrada de casa

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Você tem o costume de tirar os sapatos e deixá-los na porta de casa? Os cuidados para evitar o contágio da Covid-19 provocaram também uma mudança de hábitos nas nossas vidas: agora, a entrada de casa passou a ser uma área de descontaminação. O resultado é um tanto de sapatos amontoados do lado de fora. E como fazer para manter a organização do lar nesse contexto? Especialistas no assunto trazem algumas dicas.

A arquitetura de interiores pode ajudar com soluções para os moradores que buscam modos de organização para que os calçados não sejam fontes de vírus e o lar seja sinônimo de tranquilidade e saudabilidade. “Podemos escolher desde as pequenas sapateiras encontradas nos home centers, como projetar soluções mais encorpadas e que se encaixem no estilo de decoração do imóvel”, relata Júlia Guadix, do Liv’n Arquitetura.

Um armário logo na entrada pode ser uma alternativa. Ao abrir a porta do mobiliário, um cabide pode acomodar casacos, bolsas e demais acessórios. Já no gavetão, o local é exclusivo para guardar os calçados que serão utilizados na próxima saída. “Recomendo essa solução, pois as roupas também são fonte de contaminação e não devem ser trazidas para a parte interna da casa. Algumas peças, como casacos de frio, não nos possibilitam a lavagem a casa uso”, explica a arquiteta.

Sapateiras também do lado de dentro de casa

Se por um lado não tínhamos o hábito de preservar a casa de impurezas da rua, a sapateira para receber e organizar os pares limpos sempre fizeram parte do desejo dos moradores ao realizarem os projetos de interiores. “Permanecer com essa segunda sapateira seguirá como essencial na organização dos itens pessoais. Quem não costuma se esquecer de um sapato que ficou lá no fundo do armário?”, relata Erika Mello, arquiteta da Andrade & Mello Arquitetura. 

Nesse cenário, a quantidade de sapatos e os tipos mais comuns usados pelos moradores da casa faz toda a diferença. “Saber o estilo é essencial. Para executar a marcenaria, é preciso saber se será preciso dispor sapatos baixos como rasteirinhas, sapatilhas e tênis, salto alto e até as botas de cano longo”, explica a também arquiteta, Cristiane Schiavoni.

Tendo em vista o volume de pares, o passo seguinte é definir o lugar onde a sapateira será instalada. Cristiane conta que existe um paradigma sobre a necessidade de todos os armários disporem de 60 cm de profundidade para serem funcionais. No entanto, sua experiência indica que, para os sapatos, 30 cm são suficientes. “Na dúvida, basta medir o tamanho dos pares”, conta.

Ainda sobre as prateleiras, a arquiteta menciona o critério da altura para a arrumação. “Oriento meus clientes a deixarem ao alcance dos olhos os itens que mais utilizam. A parte inferior recebe as botas e, em cima, os sapatos de destas com as bolsas coordenadas”, especifica a arquiteta.

Outras alternativas de locais

Erika Mello destaca que a sapateira não precisa necessariamente ficar no quarto ou no closet. A depender da área útil disponível na planta, é possível apostar em espaços ‘mortos’ no corredor e até mesmo na lavanderia. “Na ausência de um mobiliário feito sob medida para os sapatos, indicamos contar com caixas organizadoras transparentes ou com aberturas para o processo”, destaca. 

Junto a isso, prover arejamento evitar mofo, odores fortes e até a deterioração do sapato. O espaço embaixo da cama box é outro aliado. Além de usufruir o vão, os pares podem estar dispostos em prateleiras com rodízios, permitindo facilidade de visualização e limpeza periódica.

 


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