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J.K. Rowling: uma vida de curiosidades e polêmicas

Escritora de Harry Potter trouxe para obra dramas reais

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A escritora J.K. Rowling completa hoje 56 anos. Ela divide a data de aniversário com seu personagem mais famoso: Harry Potter, que na ficção, estaria completando 41 anos. Veja seis curiosidades sobre a vida e carreira da autora:

1. Nome e pseudônimo

Embora seja conhecida por J. K. Rowling, seu nome verdadeiro é Joanne Rowling. Antes da publicação do primeiro livro de Harry Potter, em 1997, a editora Bloomsbury temia que meninos não se interessassem por uma obra escrita por uma mulher. Por isso, solicitou que ela utilizasse duas iniciais e seu sobrenome. Sem ter o nome do meio, escolheu a letra K como a segunda inicial de seu pseudônimo, uma homenagem a sua avó paterna, Kathleen. 

2. Inspiração

A história de Harry Potter surgiu em 1990 durante uma viagem de trem que J.K. fez de Manchester a Londres, para a estação de King’s Cross - que aparece nos livros como local de embarque para Hogwarts. Naquele momento, ela não tinha nenhum papel em mãos, então teve que guardar todas as ideias até chegar em Londres, onde começou a escrever. 

No mesmo ano, em dezembro, ela perdeu a mãe - vítima de esclerose múltipla. O ocorrido afetou J.K. profundamente e ela trouxe o sentimento para sua obra, fazendo uma analogia com a morte dos pais de Harry. No livro, ela escreveu detalhadamente o que sentia sobre a perda. 

Outro fato de sua vida trazido para os livros foi o diagnóstico de depressão. Nas obras, ela retrata sua experiência com a doença através dos Dementadores, que na história, “sugam” toda a felicidade e momentos bons da pessoa pela sua simples presença. Nos livros, eles também são os responsáveis por guardar a prisão de Azkaban.

3.Bilhões

Em 2004, nomeada pela Forbes, J.K. foi a primeira pessoa a se tornar bilionária somente escrevendo livros, além de ser a segunda mulher mais rica do entretenimento e a 1062ª do mundo. Ela é a autora britânica com o maior número de vendas, chegando a mais de 238 milhões de libras em exemplares vendidos. 

4.Covid-19

Em maio do ano passado, a escritora relembrou o 22º aniversário da “Batalha de Hogwarts”, que marca o desfecho da história de Harry Potter, quando ele finalmente derrota o vilão Voldemort. Em seu Twitter, ela aproveitou a oportunidade para anunciar que fez a doação de 1 milhão de libras no combate à Covid-19. “No aniversário desta grande vitória no mundo bruxo, estou pensando nas pessoas que estão fazendo seu trabalho para nos proteger e também proteger o nosso estilo de vida”, disse.

O valor foi dividido entre duas instituições britânicas, uma que cuida de desabrigados e pessoas em situação de rua e outra que atende vítimas de violência doméstica. 

5.Ilustrações gaúchas

Em novembro de 2020, J.K. lançou o livro “O Ickabog”, primeira obra voltada para o público infantil desde Harry Potter. A obra se passa no reino da Cornucópia e conta a história dos amigos Bert e Daisy, que embarcam em uma aventura para desvendar a verdade sobre o monstruoso Ickabog.

E o Rio Grande do Sul está presente na publicação: as ilustrações de três crianças gaúchas fazem parte da obra. Maria Clara Bandeira Verschoore Burlamaque, Theo Maieski Rodrigues e Gabriel van Zeeland de Souza foram escolhidos através de um concurso promovido pela editora Rocco e terão seus desenhos na versão brasileira da obra.

Os capítulos foram enviados aos participantes do concurso, eles puderam escolher um personagem ou momento da história para ilustrar e, dessa forma, concorriam a uma participação na obra impressa. 

6.Bomba

Recentemente, ela também usou o seu Twitter para revelar que foi ameaçada de morte. Através de um perfil falso, o autor dos ataques dizia desejar “uma bela bomba caseira na caixa de correio” da autora. A conta foi excluída da rede social.

J.K. respondeu a ameaça: “Para ser honesta, é isso que acontece quando você não consegue que uma mulher seja afastada, presa ou demitida de sua editora e quando o cancelamento só faz as vendas de seus livros subirem, aí esse acaba sendo o seu último refúgio”. 

Ela faz referência à polêmica em que se envolveu em 2020, após uma série de declarações suas serem consideradas transfóbicas pelo público. Ela disse não considerar mulheres trans como “verdadeiras mulheres”. “Se o sexo não é real, a realidade vivida das mulheres em todo o mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a capacidade de muitos discutirem significativamente suas vidas”, afirmou, na época. 

Questionada por uma fã se as ameaças eram por conta do posicionamento, ela respondeu: “sim, mas agora centenas de ativistas trans ameaçaram me espancar, estuprar, assassinar e me bombardear. Eu percebi que esse movimento não representa nenhum risco para as mulheres”. 


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