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Dia do Rock: 5 mulheres que influenciaram gerações e tornaram-se ícones

Elas marcaram o gênero no Brasil e motivaram muitas jovens

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Hoje é o Dia do Rock, bebê! O gênero, assim como tantos outros, é também uma forma importante dos artistas expressarem o que pensam sobre o mundo, através da música. As mulheres nem sempre são lembradas nesse contexto, mas elas tiveram um papel essencial para o crescimento do estilo.

E isso não aconteceu somente lá fora. O rock brasileiro também nos apresentou mulheres inspiradoras. Para marcar este 13 de julho, montamos uma lista com 5 roqueiras brasileiras que fizeram (e fazem) história no gênero.

Aumenta e som e confere:

1. Rita Lee

Não existe como falar sobre rock brasileiro sem mencionar A RAINHA, não é mesmo?! E o título não é por acaso: ela é a cantora que mais vendeu discos no Brasil. O LP Rita Lee e Roberto de Carvalho, lançado em 1982, vendeu mais de 2 milhões de cópias. Dona de uma personalidade única, ela nunca teve medo de expressar tudo que tinha vontade através das suas músicas - uma verdadeira inspiração para todas as mulheres. 

2. Baby do Brasil

Ainda na adolescência, ela não deixou que a oposição dos pais impedisse de realizar o sonho de ser cantora: aos 17 anos, Baby do Brasil fugiu de casa, no Rio de Janeiro e foi para Salvador - onde o movimento do rock no Brasil estava se expandindo. Depois de passar por dificuldades, sua vida mudou quando conheceu os músicos Paulinho Boca de Cantor, Moraes Moreira, Galvão e Pepeu Gomes. Juntos, eles formaram a banda Os Novos Baianos, em que Baby era a vocalista, e entraram de vez no cenário musical do país. Um dos seus principais álbuns, “Acabou Chorare”, foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil como “o maior álbum de música brasileira de todos os tempos”. 

3. Cássia Eller

Aos 14 anos ganhou seu primeiro violão. Com 18, deixou o Rio de Janeiro e desembarcou em Brasília, onde começaria sua carreira na música. Foi corista em ópera, cantou em bares, participou de um grupo de rock e também do primeiro trio elétrico da cidade. Mas foi através de uma fita demo com a música “Por Enquanto”, de Renato Russo, gravada em 1989, que a carreira de sucesso começou. O tio entregou o material em uma gravadora e a contratação veio logo em seguida. Dona de uma voz grave, marcante e inconfundível, era uma apaixonada pela música. Partiu cedo, com 39, em 2001, vítima de um infarto. Deixou o filho, Francisco Ribeiro Eller (Chicão) e a companheira, Maria Eugênia Martins. Em um caso inédito da justiça brasileira, Maria Eugênia ganhou a guarda definitiva do menino em disputa com o pai de Cássia, Altair Eller.

4.Paula Toller

Criada pelos avós paternos, aos 17 anos Paula Toller entrou nos cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Mas no fundo, ela sempre soube que sua vida teria outro rumo. Em 1982, ela já cantava e compunha para o grupo então chamado Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Dois anos depois, abandonou a faculdade às vésperas de se formar para se dedicar de maneira integral à música, iniciando também o aprendizado de técnica vocal com a professora e cantora lírica Vera Maria do Canto e Mello. O primeiro compacto da banda, “Pintura Íntima”, vendeu mais de 100 mil cópias. Paula anunciou o fim do grupo em 2016. Ela também lançou o livro “Oito Anos”, que reproduz a letra da música que compôs em homenagem ao seu filho, Gabriel Toller Farias. 

5. Pitty

Nascida em Salvador, teve como grande influência o cantor e compositor Raul Seixas, através do seu pai, que era dono de um bar. Elvis Presley, Nirvana, Lou Reed e Metallica são outras inspirações musicais da roqueira, que se chama Priscilla Novaes Leone. Foi na faculdade de Música, na Universidade Federal da Bahia, que teve contato com o produtor musical Rafael Ramos. Depois de fazer parte de duas bandas, em 2003, lançou sua própria e que levava o seu nome. O grupo de rock foi um dos mais bem sucedidos dos anos 2000, vendendo cerca de cinco milhões de álbuns. O trabalho de estreia, “Admirável Chip Novo” (2003), foi o mais vendido daquele ano. Em 2018, lançou o documentário “Do Ventre à Volta”, sobre o tempo que ficou afastada dos palcos em função do nascimento da filha Madalena e como conciliar a carreira com a maternidade. A obra também mostra os preparativos do primeiro show que realizou após essa pausa, no festival João Rock, em 2017.


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