Astral: o que ainda vai acontecer em 2020?
Tríplice conjunção de Júpiter, Saturno e Plutão promete novas emoções no dia 12 de novembro e o início de uma nova era
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Que o ano de 2020 está sendo um ano desafiador e cheio de fatos que vão marcar o resto das nossas vidas, não há dúvidas. Em muitos momentos nos perguntamos se existe alguma explicação para todos estes acontecimentos. E talvez os astros possam nos dizer. No dia 12 de novembro teremos a repetição do mesmo evento astrológico que aconteceu em 4 de abril e 30 de junho: a conjunção de Júpiter com Plutão, que ocorre aproximadamente a cada 14 anos.
Conforme explica a astróloga Amanda Costa, em 2020 a conjunção se dá no signo de Capricórnio, onde também transita o planeta Saturno. “Na verdade não é um evento isolado, só agora dia 12. Faz parte de um ciclo maior, a tríplice conjunção de Júpiter, Saturno e Plutão, que está acontecendo durante este ano inteiro e que foi especialmente marcante no mês de março”, esclarece.
Não é preciso lembrar que justamente no mês de março foi declarada a pandemia de coronavírus pela OMS, o acontecimento mais marcante dos últimos anos e que mudou o mundo radicalmente. “Historicamente, as últimas vezes em que houve configurações astrológicas deste calibre foi há quase 900 anos, na época da Segunda Cruzada e há 600 anos quando houve o genocídio nas Américas, com várias epidemias devastadoras”, informa Amanda.
Transição para a Era de Aquário
A astróloga ressalta que vivemos uma longa transição da atual Era de Peixes para a Era de Aquário e as energias de ambas estão misturadas. O marcador astronômico do início da Era de Aquário se dá entre os anos 2.300 e 2.400. De acordo com Amanda, há vários sinais do processo aquariano acontecendo já há algum tempo, tais como revoluções sociais e progresso tecnológico, refletidos em posições planetárias neste signo.
E isso vem ocorrendo desde o final do século XVIII, gradualmente no século XIX, se acentuando no século XX e ultra acelerando no século XXI. “O ritmo da mudança de paradigma mais que duplica a cada década. Alguns exemplos são a Internet, a Inteligência Artificial, a Biotecnologia e a Nanotecnologia”, afirma.
E nesta jornada de evolução, é comum aparecer um desafio para nos fazer crescer - como o que vivemos agora e como tantos no passado e os muitos que acontecerão no futuro. “Temos que trabalhar bastante. Uma das manifestações da transição da Era de Peixes para a Era de Aquário é o contexto ligado ao oposto complementar de Peixes, o signo de Virgem, signo de elemento Terra fortemente ligado à Mãe Natureza, às ciências, à saúde, à limpeza e ao trabalho dedicado no esforço de organização e aperfeiçoamento”, explica Amanda.
Ela ainda complementa que, há um convite para sanar aquilo que está doente, para cuidar de nossa casa e limpar o estrago que estamos fazendo no planeta. “É urgente salvar nossa Nave-Mãe, cuidar de nossa casa-corpo e cuidar uns dos outros”, diz.
O que esperar para o futuro próximo?
A astróloga destaca que essas configurações espelham os fatos de 2020 com desdobramentos em 2021: a crise mundial sanitária e ecológica, assim como as transformações sociais e políticas. “É um processo, não é uma única data. Ao mesmo tempo em que passamos por essa experiência coletiva de crise, doença, morte, perdas, dor emocional, sofrimento psicológico e grandes dificuldades econômicas, há uma oportunidade de profundas transformações em diversos planos”, ressalta.
Há uma grande mudança, interna e externa, mostrando claramente que fazemos parte de um mesmo mundo e que precisamos preservá-lo e agir em cooperação mútua. “Uma mudança tão importante não acontece de uma hora para outra, leva tempo, e só está começando. Travou o sistema e agora estamos reiniciando, reboot total”, informa.
Mas apesar das adversidades, é possível ter esperança: segundo Amanda, em curto prazo, há melhora no cenário a partir de dezembro de 2020. “A noção de coletividade e da importância de ação em rede de cooperação tende a se dar de forma mais clara. É o melhor caminho”, indica.
Já em 2021, conforme a astróloga, temos uma energia mais fluente, o grande potencial está nas pessoas, na união de forças e na participação. “Há uma forte energia de mudança social e política, mas também muita resistência às mudanças, a luta entre o velho e o novo. A crise econômica tende a se acentuar. No Brasil e no mundo as coisas começam a melhorar mesmo é a partir de 2023”, explica.
