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Câncer de pele: cuidados devem ser redobrados no verão

Aproximadamente 190 mil pessoas foram diagnosticados com a doença em 2020

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O câncer da pele é considerado o mais prevalente na população brasileira, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Dados oficiais estimam que no ano de 2020 foram diagnosticados 190 mil pacientes com a doença, com aproximadamente 4.500 mortes neste mesmo período. Os mais frequentes são os carcinomas de pele, menos agressivos. Por outro lado, o melanoma, com menos casos, pode ser grave, sendo responsável pela maior parte das mortes pela doença.

Quando falamos em prevenção, que reduziria a quantidade de brasileiros doentes, onde será que estamos errando? O câncer da pele é uma doença multifatorial, que tem no sol um dos principais vilões. Tão importante e necessário, fonte de saúde e bem-estar, o sol é uma radiação que altera o funcionamento da nossa pele, principalmente quando acumulado durante toda nossa vida.

O alerta dos dermatologistas é de que a quantidade de sol adquirida na infância e juventude será um dos determinantes de maior risco da doença nas idades mais avançadas.

Fatores de risco para o câncer de pele

Segundo a SBD, a rotina do autoexame facilita o reconhecimento dos casos. Com diagnóstico precoce, a resolução pode ser atingida em sua maioria. Por isso, a importância de fazer as revisões e estar sempre atento à presença de alguma lesão suspeita. 

A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, são os principais fatores de risco do câncer de pele. Embora esse problema de saúde possa afetar qualquer pessoa, há grupos mais propensos ao surgimento desse tipo de câncer. Estão incluídos aí pessoas de pele, cabelos e olhos claros, indivíduos com histórico familiar da doença, portadores de múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imunossuprimidos ou transplantados.

Dezembro Laranja

De acordo com o dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS e coordenador da Campanha Dezembro Laranja no Estado, Fabiano Siviero Pacheco, uma das bases da ação é oferecer orientação sobre a necessidade de iniciar os cuidados desde o início das primeiras exposições ao sol. 

“Isso envolve evitar os horários de sol mais forte, uso adequado do protetor solar, buscar a sombra sempre que possível, utilizar a proteção física (oferecida pelos tecidos, chapéus, bonés e guarda-sóis, por exemplo), entre outras medidas importantes. São fáceis de serem seguidas e repercutem diretamente na saúde da nossa pele a longo prazo”, explica Pacheco.


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