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Educação financeira: aprenda a economizar e controlar seus gastos

Ter consciência da movimentação de dinheiro ao longo dos meses vai ajudar você a viver melhor hoje e a planejar o futuro com mais tranquilidade

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O que você sabe sobre educação financeira? Já pensou em quanto a sua vida poderia ser mais tranquila se você buscasse formas de valorizar seu trabalho e o dinheiro que ganha, buscando formas de ter um orçamento mais tranquilo? A educação financeira existe para mostrar a você como é possível atingir objetivos partindo de dois princípios: gastos precisam ser organizados e recursos devem ser bem alocados. 

Educação financeira não é sinônimo de economizar

Se você acha que ter uma educação financeira é o mesmo que economizar, está na hora de rever esse conceito. Ter educação financeira é ter capacidade de tomar as melhores decisões em relação às finanças e o uso do seu dinheiro, e isso pode incluir a economia de recursos. Ao buscar educação financeira, você vai se tornar uma pessoa mais consistente sobre seu dinheiro, capaz de avaliar as oportunidades e os riscos causados pelas escolhas que fizer.

Além disso, a educação financeira ajuda as pessoas a usarem seu dinheiro como ferramenta para alcançar objetivos, através de escolhas consistentes que aproximam você dos resultados (e sonhos) desejados.

Entre os hábitos da educação financeira, destacam-se como boas práticas:

saber o quanto ganha, 

economizar, 

não comprar por impulso e 

evitar gastos desnecessários. 

Porém, nem todas as pessoas conseguem implementar esses hábitos, o que resulta em um descontrole financeiro e/ou no crescimento das dívidas – e isso não tem relação com a renda. Mesmo quem ganha muito bem precisa de educação financeira para administrar bem seu dinheiro.

Ou seja, a educação financeira é importante para pessoas em qualquer faixa de renda: todos precisam saber ganhar, economizar e investir para viver com tranquilidade e segurança material e financeira, aproveitando a vida da forma que achar melhor.

6 dicas de educação financeira para implementar desde já

Não adianta saber que ter educação financeira é necessário e importante. É preciso colocá-la em prática e, para isso, alguns hábitos são fundamentais. Aqui nós listamos 6 dicas para ajudar você a ter uma melhor relação com o dinheiro.

1. Recebeu? Economize e invista

Sim, começamos com uma listinha de 3 passos:

ganhar;

economizar;

investir.

A primeira coisa que você precisa fazer é saber quanto entra de dinheiro por mês, ou seja, seu salário. Para algumas mulheres isso pode parecer bobagem, afinal, o salário é o mesmo todos os meses. Mas não é: você precisa ter em mente o quanto ganha de fato para saber o quanto pode gastar. E se você for autônoma, precisa de ainda mais atenção, pois os ganhos entram aos poucos na sua conta – e nem sempre são fixos. 

Sabendo a renda mensal, você vai listar as despesas fixas (aluguel, prestação da casa, luz, água e internet) e as variáveis (passeios, roupas, lazer, etc.) e analisar a qualidade desses gastos mensais. Todos são necessários? Conhecendo a realidade financeira e os gastos diários, é possível prever cortes, entender o que não é prioridade e onde você pode economizar para investir. Sim, os investimentos são necessários para ajudar você a ter mais segurança financeira. 

2. Estipule metas

Quer que seu controle financeiro funcione? Estabeleça metas! Sabendo onde você quer chegar, fica mais fácil fazer mudanças na rotina para economizar os recursos que vão realizar a sua conquista. Seja viajar ou comprar uma televisão nova à vista, você precisa de um objetivo palpável para se manter motivada. 

3. Tenha objetivos de curto, médio e longo prazo

As metas muitas vezes são menores e mais rápidas de serem concretizadas. Mas você também precisa estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazos. Você pode, por exemplo, definir que em 5 anos vai comprar a casa própria e, para isso, precisa de um valor substancial para dar de entrada. 

Aí temos um desmotivador: 5 anos é bastante tempo, né? Mas e se você estabelecer uma meta anual de investimentos, que vai se desdobrar em valores mensais que precisam ser guardados? Ter objetivos menores, que serão alcançados em diferentes horizontes, vai ajudar você a manter a perspectiva sobre o projeto.

4. Faça aplicações mensais

Quem sabe o orçamento e os gastos mensais consegue se organizar para fazer uma reserva mensal para investir. Hoje, você pode escolher entre investir em diversos tipos de aplicações, como fundos de renda fixa (ótima opção para começar, pois que oferece segurança e rentabilidade acima da média da poupança), certificado de depósito bancário (CDB), Tesouro Direto, Letras de crédito imobiliário (LCI), referenciados DI, entre outros. A escolha pelo melhor caminho depende do seu perfil de investidora.

5. Prepare-se para imprevistos financeiros

Quem tem um planejamento financeiro vive com mais segurança, mas ninguém está livre de passar por imprevistos que vão ameaçar a concretização dos planos. Seja uma demissão ou uma obra de reparo emergencial, talvez você precise mexer no dinheiro que está guardado. É por isso que especialistas recomendam que, antes de começar a investir, você faça uma reserva de emergência – dinheiro guardado especialmente para custear despesas inesperadas sem bagunçar o orçamento.

6. Informe-se

Estudo finanças pessoais, busque informações qualificadas e converse com a família, amigos e especialistas. Nós não temos o costume de falar de dinheiro, o que é um grande erro. A educação financeira deve ser parte das conversas do dia a dia, pois ajuda a viver melhor o presente e a planejar um futuro mais seguro.


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