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Cartão de crédito: vilão ou aliado?

É preciso saber organizar suas finanças pessoais para fazer um bom uso dos benefícios trazidos pelo cartão de crédito

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O cartão de crédito pode ser considerado um dos principais elementos da vida financeira. Muitas vezes, ele representa autonomia e liberdade na hora de realizar compras, mas quando utilizado da maneira errada, também pode significar dívidas intermináveis. Como fazer dele um aliado das finanças?

O coordenador do curso de Gestão Financeira da Universidade La Salle, Paulo Roberto Ribeiro Vargas, explica que o cartão de crédito é visto como um vilão porque muitas pessoas não sabem utilizá-lo e consequentemente, não têm consciência da importância de se educar financeiramente. “Ele é mais uma linha de crédito que podemos adquirir bens ou serviços com prazos que devem ser respeitados para que não ocorra incidência de juros”, aponta.

O cartão como aliado

Você já parou para pensar que o utilizar o cartão de crédito nada mais é do que usar um dinheiro que ainda não recebeu? Ou seja, é preciso tomar cuidado para não cair na tentação de “enquanto o cartão passar, continuo comprando”.

“Um dos principais erros cometidos é comprar de forma exagerada e não articulada com sua organização financeira. Utilizar o cartão de crédito é uma boa saída, desde que seja pago integralmente o valor gasto. Os juros da utilização em atraso ou em pagamentos parciais da fatura, se tornam débitos, gerando encargos bem altos em relação ao mercado financeiro”, alerta Vargas.

É importante que os gastos sejam incluídos no planejamento financeiro do mês, dentro do orçamento disponível. Definir um limite de despesas por período e respeitar essa faixa é uma boa forma de tê-lo como aliado. Lembre que ele também pode ser utilizado em situações de emergência, por isso, sempre deixe uma parte do limite livre para estes casos. A dica é sempre gastar com consciência. 

Renegociando dívidas

Como ninguém está livre de cometer erros, muitas vezes, as dívidas com o cartão de crédito acabam se tornando uma realidade. Mas com organização e escolhas certas, é possível reverter a situação.

Como os juros cobrados nessa modalidade são altos, é indicado pegar linhas de crédito que oferecem taxas mais atraentes. “Um dos exemplos são créditos consignados (em média e a menor taxa do mercado para pessoas físicas), tornando os juros bem menores do que o cartão de crédito. Outra alternativa que muitas empresas oferecem é parcelar o cartão com taxas menores com a própria administradora”, indica o Vargas.

 


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