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Cresce em 50% o número de mulheres investidoras com mais de 60 anos

Elas aumentaram a presença no mercado de capitais brasileiro

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As mulheres maduras estão investindo mais. É o que mostra um levantamento feito pela plataforma de investimentos Nu Invest. De acordo com os dados da empresa, o público feminino com mais de 60 anos cresceu 50% nos últimos dois anos e elas já representam 45% do total de investidores dessa faixa etária na plataforma. 

“Essa alta atesta que o mercado de capitais no Brasil pode ser para todos, independentemente da idade ou do sexo, quebrando um pouco daquele estereótipo antigo que o mundo dos investimentos é apenas dos homens ou adultos jovens”, avalia Fabio Macedo, diretor comercial do Nu Invest.

O volume sob custódia das mulheres que já passaram dos 60 anos também registrou um aumento expressivo nos fundos da empresa. O montante passou de R$ 1 bilhão em 2019 para 1,3 bilhão em 2021 - alta de 30%. 

“O montante sob custódia dessas mulheres também vem crescendo de forma relevante e deve continuar em uma trajetória de alta com a ampliação da educação financeira para todos esses públicos, que pesquisam mais e começam a investir a partir deste maior conhecimento sobre o mercado”, complementa Macedo.

Onde elas investem

O levantamento do Nu Invest identificou também que essas mulheres têm características distintas dos homens dessa faixa etária na hora de investir.

Enquanto os homens com mais de 60 anos arriscam mais, com predominância em ativos de renda variável, as mulheres são mais moderadas, com maior parte do patrimônio em renda fixa e Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), por exemplo.

Esse quadro, porém, parece começar a se alterar. Em 2019, as mulheres com mais de 60 anos mantinham apenas 13% do portfólio em renda variável, atualmente o percentual foi a 24% do total sob gestão no Nu Invest.

“Historicamente, mulheres têm composições de carteira mais conservadoras. Isso, porém, não quer dizer que elas não optem por ter ações na carteira, por exemplo. Vimos essa alta na demanda por produtos de renda variável e isso mostra que elas também estão aprendendo e evoluindo,  interagindo muito mais com o universo dos investimentos”, conclui Macedo.


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