capa

Estrias atingem de 40% a 70% das mulheres: saiba como evitar e tratar

Apesar de não causarem mal à saúde, o aspecto estético incomoda muita gente, porém, é possível tratar e diminuir as lesões

publicidade

Elas aparecem em forma de marquinhas brancas ou avermelhadas e são uma das grandes preocupações estéticas da atualidade. Estamos falando das estrias, que são o resultado do rompimento de fibras da pele e podem ser causadas por uma série de motivos. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o problema atinge de 40% a 70% das mulheres e tem maior incidência entre as adolescentes. Seu surgimento também é comum durante o período da gravidez, em que, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia (AAD), 90% das mulheres após o sexto ou sétimo mês de gestação apresentam as marquinhas.

O que causa as estrias?

Sobrepeso, estiramento durante a gravidez, algumas doenças hormonais e o uso prolongado de determinados medicamentos são fatores relevantes e que contribuem para o surgimento das estrias. E, apesar de não oferecerem risco à saúde, elas são temidas por muitas mulheres, pois incomodam pelo aspecto estético.

"A estria é o resultado da ruptura da pele por conta de forças de distensão advindas do crescimento ósseo ou do aumento do tecido subcutâneo. A pele tem uma boa elasticidade, mas chega a um ponto em que ela não suporta. Rompem-se as fibras da camada dérmica, que depois cicatrizam e tomam o aspecto da estria branca", explica a médica dermatologista e vice-presidente da SBD Secção-RS, Rosemarie Mazzuco.

O mito da idade

Estrias não possuem relação com a idade. No entanto, são mais comuns em adolescentes e jovens. “O estiramento da pele que ocorre na puberdade e na gestação, associado ou não ao sobrepeso, é um dos fatores mais importantes, porque as fibras colágenas e elásticas vão distendendo até que ocorra sua ruptura. Isso pode ocorrer ao longo da vida toda. É menos comum a partir dos 30 anos, mas pode também ocorrer nessa faixa etária”, explica Rosemarie.

O crescimento rápido na adolescência é inevitável, assim como os fatores genéticos que estão relacionados ao surgimento mais precoce das estrias, porém é possível controlar sua intensidade. O mais importante é ter um estilo de vida saudável: evitar ganho de peso em excesso, ter uma alimentação balanceada e hidratar a pele são alguns cuidados fundamentais.

Opções de tratamentos que podem ajudar

Conforme explica a médica dermatologista, os tratamentos existentes são bastante eficazes, principalmente se iniciados de maneira precoce. Procedimentos que utilizam tecnologias como laser, luz intensa pulsada e radiofrequência são os mais usados em todo o mundo para o tratamento das estrias e apresentam resultados muito satisfatórios. 

A especialista reforça, no entanto, que antes de iniciá-los, é indispensável a avaliação e o acompanhamento com o médico dermatologista, para que seja feito um diagnóstico correto, principalmente em relação às doenças que podem desencadear estrias, e para que seja feita a escolha do tratamento adequado a cada caso individual.


compartilhe