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Colorimetria ajuda a tirar o melhor da maquiagem

Estudo das cores ajuda a disfarçar imperfeições e realçar suas traços do seu rosto

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As cores são cheias de significados e interpretações que são captadas pelo nosso cérebro e inclusive, são objetos de estudo. A Colorimetria é a área destinada ao estudo da teoria das cores. E ela pode ser aplicada em diversas situações, inclusive, na maquiagem - afinal, nas makes coloridas estão cada vez mais em alta.

O primeiro passo para entender mais sobre combinação de cores, é conhecer o círculo cromático. “Ele é uma representação simplificada das cores vistas pelo olho humano. Costuma ser demonstrado por um círculo dividido em 12 partes e cada uma delas é representada por uma cor”, explica a docente dos cursos de beleza do Senac Caxias do Sul, Marina Corazza. 

O círculo cromático é composto por três cores primárias (amarelo, vermelho e azul), três secundárias (a mistura de duas cores primárias) e seis terciárias (a mistura das cores primárias com cores secundárias).

As cores se misturam entre si e podem gerar muitas combinações. Segundo Marina, a mais tradicional é a monocromática, em que a combinação deriva de uma só cor. “Vamos usar como exemplo o vermelho. Se adicionarmos branco, ele fica mais rosado. Já se for posto o preto, fica bordô. Essa combinação pode ser perfeita para quem quer usar o mesmo tom de cor, podendo ser aplicados tons claros nos olhos e escuro na boca, ou vice-versa. E possui um baixo contraste, ou seja, por mais que seja colorido, não chama tanta atenção, pois provém da mesma matriz de cor”, explica a profissional.

Na sequência, existe a combinação análoga. Mais conhecidas como “cores vizinhas”, são as que no círculo cromático ficam uma ao lado da outra e tem algo em comum. “Por exemplo, para criar o amarelo alaranjado é necessário usar o amarelo e o laranja, por isso, seu contraste também é baixo”, exemplifica Marina.

E há ainda a opção complementar de cores. “Esta combinação tem um alto contraste, pois elas se completam e ficam o oposto uma da outra no círculo cromático. Por exemplo, verde e vermelho, estão opostamente no círculo e se completam, pois, o que falta em uma cor para ser criada tem na outra”, comenta a docente.

Colorimetria na prática

Entre as diversas formas de aplicação da colorimetria no make, as mais utilizadas - e mais úteis no dia a dia - são a correção de imperfeições, combinação de cores no look e destacar o que é mais evidente no rosto (a cor dos olhos, por exemplo). 

Na camuflagem, é preciso encontrar no círculo a cor para neutralizar a imperfeição. Por exemplo: se a espinha tem um tom avermelhado, a cor indicada para disfarçar é o verde, pois é ele que está oposto ao vermelho no círculo cromático. 

Na combinação de cores, há mais de uma possibilidade: a utilização de cores opostas num mesmo look criam um contraste, dando mais evidência a um visual ousado. Já a utilização de cores análogas podem criar um efeito tom sobre tom.

Por fim, para quem quer destacar características do rosto, a dica é juntar corretamente tons quentes e frios. Por exemplo, olhos verdes pedem sombras de tons quentes para realçá-los ainda mais. 


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