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Mas bah, tchê! Saiba como montar o seu look na Semana Farroupilha

Consultora de estilo explica como a moda tradicionalista pode inspirar looks urbanos

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Entra ano e sai ano, e o mês mais especial para os gaúchos e prendas ainda é setembro. Isso porque é o período das comemorações da Semana Farroupilha, que é motivo de tradição, bairrismo e muito orgulho para o povo sulista. Mas, afinal, como montar um look tradicionalista em meio à selva de pedra do cotidiano urbano?  

A consultora de estilo, produtora de moda, e coordenadora dos cursos da área de moda no Senac Novo Hamburgo, Bruna Michel, afirma que há muitas opções para o vestuário feminino, por exemplo. “Cada vez mais a prenda que não trabalha no campo está podendo vestir-se com versatilidade no dia a dia. A tradicional bombacha feminina tem versões super modernas, que são confeccionadas desde a sarja ao algodão, muitas vezes lembrando calças de alfaiataria, podendo usá-las tranquilamente no ambiente corporativo e combinando-as com camisas sociais”, exemplifica a especialista.

Além da bombacha  

Mas engana-se quem pensa que as alternativas param por aí. Há muitas opções da bombacha feminina, em diversas cores e tecidos, fugindo das regras determinadas pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho. “Encontramos até mesmo calças xadrez no mercado. Há também a saia longa, que permite flexibilidade na combinação com blusas e camisas também. Ainda assim, podem ser usados coletes, boinas e lenços com acessórios complementares para compor esses looks”, lista a docente.  

De acordo com a especialista, é importante destacar que essas dicas são bem usuais, pensando no dia a dia da mulher que gostaria de manter e trazer um pouco do tradicionalismo a sua rotina. “Mas cabe ressaltar que existem várias regras de dress code embasadas pelo MTG, com intuito de não perder a essência do tradicionalismo. Isso vale tanto para cada peça usada em determinada ocasião, quanto para as cores dessas peças”, alerta Bruna.  

A produtora de moda ainda pontua que algumas marcas criaram peças atemporais, com o objetivo de trazer o tradicionalismo para aquela mulher que trabalha na cidade. “Outras estão dentro das tendências de moda vigentes, então a paleta de cores vai ser bem variada. Já as mulheres que pertencem a algum CTG, acabam vestindo as cores conforme a tradição”, pontua Bruna.  

Por fim, mas não menos importantes: sapatos. Segundo a especialista, podem ser usados scarpins, botas de montaria, sapatos de salto mais baixo, e até mesmo sapatilhas. “Lembrando apenas que nas regras do tradicionalismo, não é permitido sapatos abertos como as sandálias em composição para nenhum dos trajes femininos”, finaliza Bruna.  


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