Guerra civil há 100 anos, promessas, pobre país e mais um capítulo
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Guerra civil há 100 anos
Aqui, no Rio Grande do Sul, o Correio do Povo testemunhou a guerra civil entre chimangos e maragatos em 1923. A capa do CP +Domingo do dia 10 é emblemática, pois o jornal marcou presença em todo o RS ao cobrir e noticiar os fatos que envolviam os legalistas, que usavam os lenços brancos, e os maragatos, com seus lenços vermelhos, nos primeiros meses do governo de Borges de Medeiros. Vale a pena ler as páginas, ver os detalhes da revolução e os recortes do CP da época.
Alberto W. da Silva, Porto Alegre, via e-mail
Promessas
Em novembro de 2011, o secretário de Obras e Viação da Capital e o diretor-presidente da EPTC prometeram realizar a duplicação da avenida Oscar Pereira. Em abril de 2012, a presidente Dilma Roussef e dois ministros seus prometeram R$ 1 bilhão para a construção do metrô da Capital. Em setembro de 2013, logo após a morte de um juiz trabalhista, vitimado na Redenção pela queda de um eucalipto, uma fonte da prefeitura prometeu a compra de aparelhos para o diagnóstico de árvores doentes. Recentemente, depois da enchente no Vale do Taquari, três comitivas de autoridades já estiveram no RS prometendo verbas milionárias. Agora, na Conferência da COP-28, em Dubai, uma fonte da prefeitura prometeu a compra e instalação (até o fim de 2024) de 20 aparelhos de monitoramento da qualidade do ar em Porto Alegre. Tantas promessas fazem lembrar um verso da composição de Gilberto Gil, “Procissão”: “Entra ano e sai ano e nada vem”.
Sérgio Becker, Porto Alegre, via e-mail
Pobre país
O custo da máquina pública cresceu, com farta distribuição de cargos, bons salários e as mordomias várias vezes denunciadas na imprensa. As receitas do governo não cobrem as despesas e pouco sobra para investimentos urgentes na saúde, segurança, educação etc. Isso virou saco sem fundo. A Ilha da Fantasia que o diga. Todos apertam os cintos, menos o governo, que, para manter o status, aumenta impostos ou corta investimentos. E logo teremos outras eleições, com as devidas benesses políticas.
João Macedo, Porto Alegre, via e-mail
Mais um capítulo
“Presidente da Guiana diz ter apoio de Lula em atrito com a Venezuela.” O povo nem imagina que, para invadir a Guiana, a Venezuela teria que entrar no Brasil em um percurso de 350 km e isso teria um custo altíssimo. Então será apenas uma disputa política que vai ter mais um capítulo que já dura muitos anos.
Eliandro Fernandes, Chapecó (SC), via Instagram