Choradeiras, fiscalização, crime organizado e oceano mais frio
Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais
publicidade
Choradeiras
Creio que a maioria dos brasileiros concorda com o leitor Jorge Delmar (CP, 4/12), que comentou estar cansado das choradeiras dos gestores públicos que não podem suportar tantas despesas e atender as prioridades de cada esfera, municipais, estaduais ou federal. Seria muito fácil se, em vez de aumentarem tributos, taxas e dezenas de impostos, fizessem o tema de casa que seria reduzir o inchaço de cargos e mais cargos após cada eleição. São amigos, parentes, cabos eleitorais, nepotismo cruzado em todos os níveis, secretarias e ministérios, todos recebendo acima de 10 salários mínimos. Assim nunca vai sobrar dinheiro para solucionar as necessidades de infraestrutura, como escolas, saúde, estradas, ferrovias, silagens para grãos e hortifrutigranjeiros. Assim poderíamos reduzir a inflação que flutua conforme a instabilidade do tempo.
Ramiro Nunes de Almeida Filho, Porto Alegre, via e-mail
Fiscalização
Acredito que somente com uma ação de uma forte fiscalização exercida pela Guarda Municipal e pelos agentes da EPTC poderíamos controlar e até cortar a nefasta ação cometida pelos flanelinhas que se prolonga há décadas em Porto Alegre. Tem razão o leitor Sérgio Becker (CP, 5/12) quando diz que os flanelinhas se aprimoraram ao longo dos anos com intimidações e ameaças aos motoristas, além de causar danos aos veículos. É hora de parar.
José Roberto J. da Silveira, Porto Alegre, via e-mail
Crime organizado
O crime organizado não tem limites. É o que mostra a reportagem sobre uma quadrilha que movimentou em cinco anos R$ 3,5 bilhões com o contrabando de grãos como milho e soja e agrotóxicos trazidos da Argentina para o Brasil (CP, 6/12). Graças à ação da Polícia Federal no RS e em outros quatro estados brasileiros, o grupo foi desfeito.
Elenara L. de Souza, Porto Alegre
Oceano mais frio
O oceano Ártico, no Hemisfério Norte e em sua maioria na região polar ártica, é a menor e mais rasa das cinco grandes divisões oceânicas do mundo. A água na superfície pode ser de 2ºC negativos, que estão abaixo do ponto de congelamento de zero grau para a água. Isto se deve à alta concentração de sal na água do mar, ainda líquida nessa temperatura. Os oceanógrafos descobriram que o suprimento de água do fundo da Antártica, no Sul, vem sendo reduzido numa média de oito milhões de toneladas métricas por segundo nas últimas décadas, resultado de mudanças no clima da Terra. O oceano Ártico possui grande influência nas dinâmicas climáticas da Terra, sendo um dos principais pontos de degelo na superfície terrestre.
Danilo Guedes Romeu, Porto Alegre, via e-mail