Expressão e imprensa, eternos flanelinhas, como pagar e reitoria

Expressão e imprensa, eternos flanelinhas, como pagar e reitoria

Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais

Renato Panattieri

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Expressão e imprensa

Nos regimes democráticos, um dos pilares são as liberdades de expressão e de imprensa, no sentido amplo da palavra. O mesmo não acontece, é dispensável dizê-lo, por razões amplamente conhecidas, nas ditaduras, sejam de esquerda ou de direita. Expressar-se, direito, diríamos, é inerente ao ser humano. Não precisa, destarte, de lei assegurando. Suficiente existir! Evidente que, em produzindo fatos falsos danosos, passível de responsabilização cível e penal. À imprensa, na mesma esteira, com liberdade de divulgar os fatos, não os criando. Se numa entrevista, por exemplo, o entrevistado extrapola, cometendo algum ilícito, a ele imputável, exclusivamente, a responsabilização, não ao veículo de comunicação. Este nem condições tem de estabelecer censura, nem sofrê-la. As liberdades de expressão e de imprensa imprescindíveis numa sociedade harmoniosa e produtiva. Existe ainda um outro princípio, de muita relevância, chamado do contraditório. Alguém fala, outrem, não conformado, igualmente pode estabelecer sua posição. Reflitamos, amigas e amigos.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail

Eternos flanelinhas

“Os flanelinhas cobram mesmo na Área Azul.” Não se trata de uma queixa atual de algum motorista neste espaço democrático do jornal. Trata-se de uma manchete de reportagem publicada no dia 9 de novembro de 2007, portanto há 16 anos, período equivalente a quatro mandatos de prefeito. Desde então tivemos um que tentou legalizar a atividade criando a profissão de “guardador de automóvel”, só que em via pública. Outro prefeito criminalizou a atividade e aplicou multas, mas nenhuma foi paga até hoje. O atual autodenominado zelador da cidade faz lembrar um velho adágio: “Ele se faz de morto para ganhar sapato novo”. E, enquanto ele ignora o grave problema, os flanelinhas se aprimoram na atividade perturbadora, quando não criminosa (achaque, intimidação, ameaça, dano no veículo). Muitos agora vestem coletes luminosos e alguns até manuseiam cones na reserva e comercialização de vagas para estacionar. Isso neste sofrido 2023.
Sérgio Becker, Porto Alegre, via e-mail

Como pagar

Todo fim de mês anoto o que devo pagar como luz, água, impostos, mercado, etc. Tenho liquidado, até agora, todos os meus compromissos, mesmo que tenha que apertar o bolso. Só ainda não sei quanto caberá a mim a parcela das despesas da viagem a Dubai para participar da COP 28. Ninguém me perguntou nada nem pediu permissão. E assim vamos pagando essas despesas, enquanto o povo aguarda para comer picanha.
Eri T. Bellanca, Porto Alegre

Reitoria

 pedido de saída do reitor da Ufrgs não tem nada a ver com supostos atos antidemocráticos. Na verdade, o atual dirigente da universidade não segue a cartilha marxista, requisito para assumir cargos na instituição atualmente. 
Luiz Serpa, Novo Hamburgo, via e-mail


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