Aborto, trensurb até Alvorada, investimento, 'todos e todas' e 'do riso enclausurado'

Aborto, trensurb até Alvorada, investimento, 'todos e todas' e 'do riso enclausurado'

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Aborto

Assunto delicado, complexo, polêmico, dirão alguns, embora de fácil compreensão, deixando de lado manifestações demagógicas, diante de aspectos humanos e da legislação vigente. Em nosso país há três situações, não mais, ressaltamos desde logo, em que o aborto, como ato voluntário de interrupção da gravidez, não é considerado crime: quando representa risco de vida à gestante, quando resultado de estupro ou quando o feto não possui cérebro. No mais, o aborto, ato que despreza a vida e afirma a morte, tipificado como crime, quer seja decorrente de ato praticado pela gestante, tem-se o autoaborto, ou pela interferência de terceiro. Não há possibilidade, a menos desprezadas as normas legais, de flexibilização no concernente ao tempo da gravidez. Ninguém ignora, obviamente, o aborto natural, quando ocorre a interrupção espontânea da gravidez, ou acidental (traumatismos, quedas). Vale dizer, em síntese, o aborto praticado é ato ilegal. Pensemos.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail

Trensurb até Alvorada

“Saiba quanto custaria expandir o serviço da Trensurb até Alvorada.” Isso é investimento para a cidade, tem que dar jeito de viabilizar. Porto Alegre e a Região Metropolitana estão muito atrasados na mobilidade pública.
Wiliam Vincenti Pinheiro, Porto Alegre, via Instagram

Investimento

Não seria custo. Seria investimento. Nosso atraso sempre esteve, e pelo visto sempre estará, em não investir em transporte coletivo.<TB>
Leonardo Nunes Medeiros, Porto Alegre, via Instagram

'Todos e todas'

Não existe a expressão “todos e todas” enquanto vocativo, chamamento, ou como qualquer outra forma de locução senão como a de atestado claro, explícito, de desconhecimento do idioma pátrio. Não existe a expressão, a locução, “todos e todas” porque quando se diz “todos” são todos, homens, mulheres, crianças, adultos, idosos, e quaisquer outros agregados não nominados, sem nenhuma exclusão. E, ao contrário, quando se diz “todas” o que se quer dizer apenas todas são as pessoas referidas. Pessoas do sexo feminino. Desde o primeiro Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) ensina-se que o vocábulo toda é substantivo feminino. Ou seja, quando alguém expressa a sua alocução “todos e todas” quer se referir às mulheres incluídas no vocábulo “todos” e, simultaneamente, e ao mesmo tempo, se referir às mulheres em separado, ou ao contrário, referi-las uma outra vez, como se as mulheres não fossem capazes de saber que estão incluídas no vocábulo “todos”. 
Nadir Silveira Dias, Porto Alegre, via e-mail

'Do riso enclausurado'

Estimado poeta Luiz Coronel. Na data do meu aniversário, fiquei alegre ao ler sua poesia “Do riso enclausurado” (CP, Caderno de Sábado, 28/10), cheia de verdades e tão atual. Ainda bem que nem toda a mídia é burra. Parabéns por sua genialidade, acima das togas ocasionais. 
Claudio Arduin, Porto Alegre, via e-mail


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895