Apagão de professores, plataforma, calçadas ruins e fundo dos mares

Apagão de professores, plataforma, calçadas ruins e fundo dos mares

Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais

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Apagão de professores

“Pesquisa projeta apagão de professores no Estado.” Paga-se pouco aos professores e se exige muita burocracia, fora as violências diárias sofridas pelos profissionais. A solução para manter a estrutura tem sido o sucateamento dos cursos que formam professores focando no EAD e em um corpo docente enxuto (pouco especializado). Isso gera cursos baratos e mão de obra para as escolas. Chegará um momento em que não haverá mais atrativo nenhum para a profissão e com isso a ausência de profissionais habilitados para lecionar.
Ismael Wolf, Porto Alegre, via Instagram

Plataforma

“Após queda parcial de plataforma, Prefeitura de Xangri-Lá e Ministério Público vão se reunir”. Se ocorreu descaso foi da administradora do local. Afinal, onde vai o dinheiro dos sócios e dos visitantes? Sou absolutamente contra o dinheiro público ir para uma entidade privada. A região carece de creches, escolas e outras necessidades básicas. Nunca vi um morador pobre da região pescando ou sequer, passeando gratuitamente no local. O MP tem que agir sim, para investigar onde os recursos estavam sendo aplicados.<TB>
Carlos Lemos, Palhoça (SC), via Instagram

Calçadas ruins

“Condições de calçadas de Porto Alegre apresentam dificuldades para pessoas com deficiência.” Não só para os deficientes, mas para todos os pedestres. Lembrando que a conservação das calçadas é obrigação dos proprietários dos imóveis. Façamos a nossa parte!
Fabiano Rheinheimer, Porto Alegre, via Instagram

Fundo dos mares

Como se não bastasse a degradação das florestas, a contaminação dos rios amazônicos pelo mercúrio em busca do famigerado ouro, operações que destroem tudo que acham pela frente, temos agora a exploração da mineração no fundo dos oceanos. A Agência Nacional de Mineração cita que já recebeu mais de 700 processos minerários ativos para exploração na costa brasileira. Como se não bastasse também a poluição e o descarte de milhões de toneladas de plásticos no oceano Atlântico. Sofremos a pesca predatória, na qual os grandes barcos pesqueiros, muitos de bandeiras internacionais, utilizam o sistema de arrasto, em que milhões de peixes perdem a vida até chegarem aos barcos. Esse é o mundo que vivemos hoje: nem mesmo os pedidos do comandante Jacques Cousteau que deixou na ONU uma lei em favor da preservação dos sete mares, um direito às gerações futuras.
José Pedro Naisser, Curitiba (PR), via e-mail


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