Equilíbrio entre poderes, acordo e o novo PAC

Equilíbrio entre poderes, acordo e o novo PAC

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Equilíbrio entre Poderes

Não por acaso que Montesquieu trouxe ao mundo o princípio da separação dos poderes estatais, alicerçando o Estado Democrático de Direito. Quando se percebe conflito entre Poderes do Estado, a primeira indagação, surge de pronto, mesmo sem ignorar a imperfeição humana, como pode. Se as atribuições de cada um, Legislativo, Executivo e Judiciário, induvidosamente postas na Constituição Federal. Suficiente, obviamente, que cada um faça o que lhe outorgado. Não mais. A extrapolação compromete a essencial harmonização, acarretando desgaste perante a sociedade, como agora entre Legislativo e Judiciário, além de insegurança aos pobres mortais, sempre vítimas. Ninguém discute a importância dos poderes. Mas o que se impõe, sob pena de insegurança generalizada, estejam todos a serviço da sociedade, atuando em consonância com o normatizado na Constituição federal, agora com 35 anos, e a harmonia imprescindível estará assentada. E ponto final.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail

Acordo

A recente escalada de violência entre Israel e o Hamas, o grupo extremista palestino que controla a Faixa de Gaza, atraiu novamente as atenções do mundo para um conflito que se arrasta por décadas, misturando política e religião. O conflito entre israelenses e palestinos já existe há muito tempo, mas o gatilho para a nova escalada de violência teve origem nas ameaças de despejo de famílias palestinas de Sheikh Jarrah, um bairro que fica na parte palestina. Pelo plano de partilha da ONU, na fundação do Estado de Israel, em 1948, Jerusalém deveria ser dividida em duas partes, o lado oriental, palestino, e o lado ocidental, israelense. O que a comunidade internacional deseja é que israelenses e palestinos entrem, o mais breve possível, em acordo para o término imediato desse conflito. 
Danilo Guedes Romeu, Porto Alegre, via e-mail

O Novo PAC

É triste para o Brasil, para o RS e para Porto Alegre, ver um Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sem nenhum investimento em ferrovias e metrôs. Nos países desenvolvidos o custo do frete ou transporte representa 4% do PIB, e, em nosso país, esse percentual chega em torno dos 20%. Nossa perda de competitividade é gigantesca. Como falar em crescimento e desenvolvimento se o transporte rodoviário dita as regras de investimentos e econômicas não permitindo uma concorrência desses serviços? A Europa mostra que existe espaço para todos, mas os nossos governantes não veem nada disso, enquanto o país atrasa e os nossos parceiros se desenvolvem!
Marcelino Pogozelski, Porto Alegre, via e-mail


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895