Grandes inundações, Botucaraí, 1941 e mortes de idosos no trânsito
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Grandes inundações
“Conheça a história de oito grandes inundações em Porto Alegre antes de 1941”. Meu avô paterno, saudoso vô Álvaro, e com grande diferença etária dele para meu pai e, óbvio, para mim, tinha uma alfaiataria na Andradas e lembro que ele contava muitas histórias dessa época quando perdeu quase todo o estoque do comércio, a Alfaiataria Lindner, e demais situações muito difíceis que todos viveram à época, bem como algumas fotos em preto e branco naquele papel duro e opaco que eram os que existiam. Portanto, sei algumas coisas que ocorreram na enchente de 41 em função de ouvir histórias de quem de fato viveu naquele tempo e comprovei através de algumas fotos.
Sandro Almeida da Silva, Porto Alegre, via Instagram
Botucaraí, 1941
Minha mãe, de memória invejável, me contou muitas histórias ocorridas ao longo do tempo. Uma delas aconteceu em Botucaraí, próximo a Cachoeira do Sul, em 1941. Eram proprietários de um armazém e paralelamente cuidavam dos motores que puxavam água para irrigar o arroz. Com a enchente de 1941, foram para uma coxilha num carroção puxado por seis cavalos, levando a família e o que coubesse naquela condução. Moraram num ranchinho à beira-chão. A casa melhor era a do agregado. Tinham dinheiro no bolso, mas não havia onde comprar alimentos. Perderam máquinas, mantimentos dentro de tulhas, motociclo, bicicleta. Uma ponte caiu derrubando os móveis. Salvou-se apenas a máquina de costura que ficara sobre uma mesa num armazém, e que depois rendeu o pão de cada dia para as filhas da grande Zilda Ehlers.
Nety Maria Heleres Carrion, Porto Alegre, via e-mail
Mortes de idosos no trânsito
É altamente preocupante a estatística revelada pelo Correio do Povo (CP, 5/10) em relação à ocorrência de acidentes fatais/atropelamentos envolvendo idosos em Porto Alegre. É preciso desenvolver, com urgência, estratégias para o dia a dia das ruas e avenidas da Capital a fim de auxiliar esta população que naturalmente é alvo de acidentes, conforme afirmou o próprio presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, Pedro Bisch Neto.
Gilberto Jasper, Porto Alegre, via e-mail
