Obras no quadrilátero central, visual histórico, talento e dor e juros, receita e gastos

Obras no quadrilátero central, visual histórico, talento e dor e juros, receita e gastos

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Obras no quadrilátero central

Não desejo defender a prefeitura em razão das obras do quadrilátero central do Centro Histórico, pois creio que as obras estão se prolongando, apesar do trabalho diuturno das equipes. Digo, no entanto, que o que está concluído demonstra o que teremos num futuro bem próximo, um quadrilátero totalmente recuperado e bonito de se ver. Será um começo da revitalização da Capital. É preciso ter uma visão de obra pronta, ou seja, os entulhos que vemos hoje serão transformados em calçamentos modernos e os paralelepípedos tombados pelo patrimônio histórico recuperados.
José de Souza P. Lima, Porto Alegre, via e-mail

Visual histórico

Sou residente no interior do Estado, mas eventualmente vou a Porto Alegre, oportunidade em que minhas caminhadas se concentram mais no perímetro central da cidade. Fato recente, observei que o trânsito de pessoas e veículos se misturam entremeio a obras com a retirada dos antigos paralelepípedos para a colocação de outro material. Algumas placas identificam que se trata de revitalização. Mas, o que mais parece ser desnecessário, essas obras estão proporcionando transtorno nas ruas e desaparecendo totalmente com o visual dos antigos paralelepípedos, tombados pelo patrimônio histórico.
Renato Alveni Soares, Santana da Boa Vista, via e-mail

Talento e dor

Parabéns pela sensibilidade da fotógrafa Maria Eduarda Fortes manifestada através da foto da capa do Correio do Povo +Domingo do final de semana. A imagem de uma criança descalça, zanzando entre barro, lixo e entulho, é o resumo dolorido de parte do Rio Grande do Sul que foi assolada pela fúria das águas. Mais do que nunca "uma imagem vale mais que mil palavras".
Gilberto Jasper, Porto Alegre, via e-mail

Juros, receita e gastos

Muito bem que o governo federal e seus ministérios querem a baixa dos juros Selic, mas como justificar os aumentos de receitas com elevação de taxas e dos impostos se não há contrapartida na redução dos altos gastos que os 38 ministérios, várias autarquias e secretarias estão fazendo e pretendem aumentar para mais contratações de cargos e vagas, sem que haja fontes para suportar tais despesas? Sem um equilíbrio nas contas, serão mais difíceis investimentos nas infraestruturas e reformas necessárias ao destravamento da nossa economia e mais qualidade de vida aos brasileiros. Principalmente aos que ganham até três salários mínimos. E para os aposentados?
Ramiro Nunes de Almeida Filho, Porto Alegre, via e-mail


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895