Nada patriótico, invenções, respeito às praças e liberação
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Nada patriótico
Como o 8 de janeiro tornou-se o dia do Patriota em Porto Alegre (CP, 29/8), nosso mandato protocolou projeto de lei solicitando revogação desse absurdo porque não faz sentido marcar na história de Porto Alegre este dia em que assistimos a atos golpistas e fascistas que tentaram acabar com a frágil democracia brasileira. Nada de patriótico ocorreu naquele dia, pelo contrário. Manter essa data é um apoio simbólico aos ataques golpistas e não podemos aceitar.
Vereadora Karen Santos, Porto Alegre, via Instagram
Invenções
“Câmara Municipal de Porto Alegre revoga o Dia do Patriota” (CP, 29/8). Senhores vereadores, preocupem-se em acolher e resolver o problema das pessoas em situação de rua (são milhares), em diminuir gastos de seus gabinetes e devolver o dinheiro do povo para alimentá-lo. Trabalhem para o que foram eleitos e deixem de inventar tantas insanidades.
Ana Rita Torres Soares, Porto Alegre, via Instagram
Respeito às praças
“Após protesto contra venda de parte de uma praça, prefeitura pede retirada de projeto da pauta da Câmara” (CP, 29/8). Temos que respeitar nossas praças, revitalizando, limpando e mantendo a segurança delas, para que os moradores possam sempre tomar seu chimarrão, olhando os filhos e netos brincarem. Infelizmente, nossas praças públicas estão largadas, sem manutenção, segurança e sujas. Outro dia fui à Redenção com minha filha e os bancos que não estavam em más condições estavam sujos. Porto Alegre é uma das cidades mais arborizadas do Brasil. Temos que cuidar melhor delas. Manutenção, limpeza e segurança são importantes para mantermos nossas praças, afinal de contas, elas fazem parte do cartão-postal da cidade e os impostos pagos pela população servem para isso.
Juliano Menezes de Castro, Porto Alegre, via Instagram
Liberação
A doença da adicção é lenta, progressiva, de consequência fatal e começa com a droga mais leve e conduz a três caminhos: instituição/hospício, cadeia e cemitério. Por isso, é muito temerária a liberação da posse de drogas e do uso em locais públicos, incentivando o consumo e, consequentemente, o tráfico para atender à demanda. A Irmandade de Narcóticos Anônimos (www.na.org.br) me salvou dessa fatalidade e me deu uma vida nova. É totalmente gratuita, funciona e o único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar drogas.
Roberto D., Porto Alegre, via e-mail