Paralelepípedos históricos, imparcialidade, atualização, moradores de rua e providências simples

Paralelepípedos históricos

Os paralelepípedos de granito começaram a ser retirados do calçamento da Rua da Praia, entre a Marechal Floriano e a Vigário José Inácio. O trabalho faz parte das obras de revitalização no Quadrilátero Central do Centro Histórico de Porto Alegre iniciadas em junho de 2022. O calçamento foi tombado por decreto municipal em junho de 1989, durante o governo de Olívio Dutra. Gostaria de saber se este calçamento, colocado em 1923, durante o governo do intendente José Montaury, terá o seu desenho em mosaico, em duas cores, preservado quando as pedras forem novamente colocadas na via.
Andrea S. de Taranto, Porto Alegre, via e-mail

Restaurar a imparcialidade

A decisão de cunho corporativista e propósitos familiares do STF de permitir que juízes julguem processos em que estejam envolvidos escritórios de advocacia nos quais atuam seus cônjuges, filhos e parentes, mesmo que não diretamente, é uma ameaça à imparcialidade necessária a qualquer juiz ou tribunal, em qualquer tempo ou lugar, e garantia primeira a ser assegurada às partes envolvidas. Ao alterar o Código de Processo Civil, usurparam prerrogativas do Congresso a quem caberá restaurar a imparcialidade. 
José Carlos Morsch, Porto Alegre, via e-mail

Atualização de tabela

Senado aprova MP do salário mínimo com atualização da tabela do IRPF. Quanto aos ajustes do salário mínimo, sim, é algo realmente necessário, entretanto a tabela do IR é apenas uma jogada de popularidade, porque ela não foi reajustada por inteiro, apenas aumentos da isenção para a primeira classe, e o resto continuou igual. Ou seja, com essa medida, quem tinha condições um pouco melhores, agora vai continuar pagando o mesmo IRPF e devido às condições da economia e inflação, vai acabar caindo para a classe mais baixa. Traduzindo, multiplicam-se os pobres e diminui a classe média baixa.
Cristian Moisés Geraldo, Santa Maria, via Instagram

Moradores de rua

Lendo a carta do leitor Sérgio Becker (CP, 24/8), os números sobre os moradores de rua não condizem com a realidade. Moro na Cidade Baixa e, num raio de 200 metros da minha casa, eu conto 16 moradores de rua. Espero que essas pessoas, até o fim do ano, estejam comendo picanha segundo promessa do governo federal. 
Eri T. Bellanca, Porto Alegre, via e-mail

Providências simples

Que a prefeitura não disponha de verbas para alargamento de vias, construção de viadutos, túneis ou elevadas, até se compreende. O que se exibe inexplicável é a não adoção de providências simples, sem maiores custos, como as de proibir o estacionamento nos dois lados de ruas e avenidas e a de sincronização de sinais, como os da Avenida Ipiranga, que, irracionalmente, obstruem o fluxo normal a cada 300 metros.
Luiz Augusto Guimarães de Souza, Porto Alegre, via e-mail