Pão dos Pobres, 'informar ou desacreditar?' e crime sem castigo

Pão dos Pobres, 'informar ou desacreditar?' e crime sem castigo

Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais

publicidade

Pão dos Pobres

Vale lembrar que diariamente a Fundação Pão dos Pobres atende cerca de 1,4 mil crianças e adolescentes em seus projetos. São seis unidades de acolhimento institucional, que abrigam cerca de 20 crianças e adolescentes, com idades entre zero e 18 anos incompletos, cada. Enquanto estão sob os cuidados da instituição, frequentam a escola, são atendidos por serviços de apoio socioeducativo, recebem atendimento de saúde, praticam atividades esportivas, de recreação e lazer. A Fundação Pão dos Pobres passa por obras de restauração em um projeto que está sendo executado desde 2017. Na primeira etapa, a nova fachada já foi entregue (CP, 17/8). O prédio foi projetado pelo artista plástico e arquiteto Joseph Franz Lutzenberger, pai do ambientalista José Lutzenberger, e entregue à comunidade em 1929, quatro anos após o início da construção. Sempre é bom lembrar instituições voltadas ao atendimento de crianças e adolescentes necessitados. 
Danilo Guedes Romeu, Porto Alegre, via e-mail

'Informar ou desacreditar?'

Parabenizo o juiz-assessor da presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul José Luiz L. Vieira pelo excelente artigo de 3 de agosto "Informar ou desacreditar?", que trata sobre parcela dos meios de comunicação e seus profissionais que disseminam a desinformação e articulam campanhas para desacreditar um poder de Estado. Esses profissionais deixam de informar e criticar para colocar as pessoas contra os poderes constituídos. Nos últimos anos, não tem nenhum poder mais hostilizado por eles do que o Supremo Tribunal Federal e seus membros em suas decisões. Quando criticados, esses profissionais da imprensa ainda debocham das pessoas, dizendo que são pagos para fazerem isso.
Leonel Magero, Capão da Canoa, via e-mail

Crime sem castigo

No último dia 12 de agosto, completou um mês em que um ministro do Supremo Tribunal Federal cometeu crime de responsabilidade contra a democracia, ao afirmar, num encontro político, que “nós derrotamos o bolsonarismo”. No entanto, nada lhe aconteceu, o que leva o Brasil a se identificar com a obra literária do indiano-inglês George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair (1903-1950). Ele foi um socialista que, ao ver o regime comunista descambar para o autoritarismo na ex-União Soviética, tornou-se um crítico do comunismo. E, no livro “A Revolução dos Bichos”, concluiu: “Todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais que os outros”.
Sérgio Becker, Porto Alegre, via e-mail


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895