Era da ebulição, duas CPIs, a pandemia e suas consequências

Era da ebulição

Li com atenção as cartas dos leitores Ramiro A. Santos e de Roberto T. da Silveira (CP, 1/8) sobre o turbilhão de fatos e de acontecimentos globais relativos às mudanças climáticas provocadas principalmente pela ação humana, as emissões de gases de efeito estufa. Ambos citam matéria especial no CP +Domingo que trata sobre a questão se o clima está colapsando no planeta Terra. Os eventos climáticos extremos que ocorreram na Europa e nos Estados Unidos como ondas de calor, chuvas intensas, incêndios florestais e principalmente quebras de safras mostram, sim, que está havendo um colapso. A era do aquecimento global está sendo substituída pela era da ebulição global. Temos que nos informar para entender o que está acontecendo e assim tentarmos em conjunto soluções para que possamos resolver essas transformações. Por isso, os jornais, a Internet, o rádio e a televisão são importantes como veículos de informação. Como afirmou o leitor Roberto, é preciso que todos os governos se unam para que sejam tomadas medidas unilaterais para salvar a biodiversidade na terra e nos mares, pois, sem ela, será difícil sobreviver.
Armando L. Souza, Porto Alegre, via e-mail

Duas CPIs

Tem razão o leitor Marcelino Pogozelski (CP, 9/8). Ao invés de aprovar projetos importantes na Câmara Municipal para os porto-alegrenses, os vereadores ficam querendo fazer investigações só para seus pares.
Santiago Lancasterini, Porto Alegre, via e-mail

A pandemia e suas consequências

Sabe-se que a pandemia causou muitos impactos na sociedade, trazendo prejuízos à saúde mental dos cidadãos. Milhares de pessoas morreram, outras tantas sofrem pela perda de entes queridos, a faixa de desemprego aumentou e muitos foram levados à extrema pobreza. Até hoje, as pessoas sofrem com os seus efeitos, os impactos na economia, nos empregos e na aprendizagem das crianças e jovens que estiveram fora da escola. É provável que, após esse momento difícil por que se passou, demore um tempo para voltar a ser como antes, pois a pandemia acarretou problemas psicológicos nas pessoas como depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), compulsão alimentar, sedentarismo. Após dois anos, ainda há pessoas se curando, em tratamento e lutando contra os problemas adquiridos nesses anos de reclusão. Ao analisar os dados de pesquisas, no primeiro ano da pandemia de Covid-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%, segundo a OMS. Diante disso, o governo poderia ampliar a oferta de tratamentos para as doenças que afetam a saúde mental desses cidadãos.
Yasmim Medeiros Fonseca, São Lourenço do Sul, via e-mail