Mercado Público aos domingos, ponto de encontro, 'cartas marcadas' e sistema democrático

Mercado Público aos domingos

Excelente a ideia de abrir o Mercado Público aos domingos no Centro Histórico de Porto Alegre. Espero que se torne um hábito dos porto-alegrenses, pois é mais uma opção de lazer para a população e para a transformação de Porto Alegre em um polo turístico que atraia mais visitantes para a capital gaúcha. O Correio do Povo noticiou a estimativa da prefeitura de que cerca de 4 mil visitantes passaram pelo espaço das 10h às 16h do domingo. Segundo o prefeito Sebastião Melo, que almoçou em um dos restaurantes, é um sonho antigo da cidade. Foi um dia histórico para o tradicional ponto de encontro nos dias de semana e agora aos domingos. Visitem o Mercado Público.
Ramiro A. Santos, Porto Alegre, via e-mail

Ponto de encontro

Recentemente estive em Porto Alegre. Infelizmente, muitas lojas fecharam de vez. A cada ida à capital do Estado, constato que mais lojas fecharam depois da pandemia. Porém, aproveitei para ir ao Mercado Público. O local está muito bem organizado no coração da Capital e muitas pessoas comprando e visitando o melhor ponto de encontro dos gaúchos. Porém, as pessoas sumiram das ruas. Todos utilizam algum meio de transporte para se locomover. Os tempos são outros. 
Guido Ávila, São Gabriel, via e-mail

'Cartas marcadas'

As aquisições feitas pela Smed na gestão da ex-secretária Sônia da Rosa traz evidências de que possa ter havido um “jogo de cartas marcadas” nos processos administrativos de compra. Há inúmeras perguntas a serem respondidas pela CPI da Câmara com legitimidade ética e moral diante da gravidade dos fatos apurados. Não faz sentido a permanência da CPI sob o controle do líder do prefeito Melo e de sua maioria na casa legislativa. Se este governo não tem nada a esconder, deixe-se investigar pela minoria e pelo MP. 
José Carlos Morsch, Porto Alegre, via e-mail

Sistema democrático

O nosso sistema democrático precisa ser revisto. O Centrão, que é composto por políticos de centro e de direita, apoiaram o presidente anterior nas eleições e agora querem cargos no governo atual. Entretanto, indicam pessoas que não são qualificadas. Quando, e se houver corrupção, estas serão as primeiras a atacar Lula e a esquerda. Assim é preciso que este sistema de participação política e de alinhamento receba um tratamento diferente. Um presidente eleito não pode ficar refém e depois ainda ser tachado de corrupto justamente porque foi obrigado, em nome da governabilidade, a ceder cargos para a direita.
Rafael Moia Filho, Bauru (SP), via e-mail