Armas, descaracterização e falta de interesse

Armas, descaracterização e falta de interesse

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Armas

Quando ouço notícia sobre armas, de pronto penso que descoberta, relevem minha ingenuidade, a fórmula mágica para desarmar a bandidagem. Jamais em desarmar as pessoas sérias, de bem (não necessariamente de bens), posto que detentoras para suas defesas pessoais, da família e do patrimônio. O direito à legítima defesa, diria sem exagero, direito natural, inerente ao ser humano. Dispensável dizê-lo, a arma, por si só, não fere, nem mata, mas, sim, quem aciona o gatilho. Logo, na posse de pessoas comprometidas com a harmonia social, sem risco. Em sendo imposta restrição, sempre atentando para a condição das pessoas, vulnerável ficará a sociedade. Os malfeitores pelo menos, ninguém obrigado a ter, possam imaginar, antes de qualquer ação, que a vítima possa dispor.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail

Descaracterização

Desde antes da pandemia, os Centros de Tradição Gaúchas, os CTGs estavam desistindo do Acampamento Farroupilha, no Parque Harmonia, por causa do descomprometimento para com as finalidades originais: história, cultura gaúcha e tradicionalismo. O evento tornou-se comercial e com pouco tradicionalismo. Milhares de pessoas frequentavam o acampamento apenas como evento social, ponto de encontro regado a muita bebida alcoólica e suas consequentes querelas. A descaracterização do Acampamento Farroupilha é permanente, infelizmente. Os que defendem o desmatamento do parque não estão preocupados com a cultura e a história da nossa gente.
Benjamin Barbiaro, Porto Alegre, via e-mail

Falta de interesse

Durante décadas, o Parque Harmonia esteve carente do interesse da população e até mesmo daqueles que o usavam de alguma forma. Precisamos saudar qualquer projeto que confira relevância e importância desta área como segmento de cultura, emprego e turismo, assim como toda a mobilidade da orla. Temos sim que aliar a beleza natural com a artificial, respeitando a saúde ambiental da fauna, da flora e da população. Quando o concreto toma conta, estamos a caminho de doenças e epidemias e é esta preocupação que ficará.
Marcelino Pogozelski, Porto Alegre, via e-mail


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