Mais renda para a população

Mais renda para a população

O Brasil é uma das maiores economias do planeta. Falta que essa pujança se traduza em menos disparidades socioeconômicas. É muito importante continuar com foco em uma maior redistribuição de renda.

Correio do Povo

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É uma informação digna de nota a que traz a público um recorde atingido pelo país: pela primeira vez, temos mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados, sendo que o desemprego de 7,6% é o menor desde 2015, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de um fato relevante que merece ser saudado. Igualmente, deve ser comemorado o aumento do salário médio da mão de obra ativa, que passou para R$ 2.999, com elevação de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% perante o mesmo período do ano passado. Trata-se da maior cifra desde o trimestre que foi encerrado em julho de 2020, quando foi apurado em R$ 3.152.

De acordo com o levantamento, o montante de empregados com carteira assinada chegou a 37,4 milhões, o maior desde janeiro de 2015. Esse número representa um saldo positivo de 587 mil pessoas com carteira assinada nos últimos três meses, um percentual de +1,6%. Nesse total, não estão computados os quase dois milhões de empregados domésticos com CTPS.
É legítima a expectativa de que essa tendência de melhoria se mantenha na economia para que as pessoas possam conquistar mais postos de trabalho e rendimentos para sua sobrevivência. Isso tem reflexos positivos no cotidiano, porque pode significar acesso a mais oportunidades e a serviços essenciais, como educação, saúde, saneamento, segurança, lazer, esporte, entre outros. Dessa forma, haverá maior expansão do mercado interno, ativando a indústria, o varejo e outros segmentos que se beneficiam da maior atividade econômica, aquecendo o mercado interno e gerando ganhos para todos, inclusive, na arrecadação de tributos para o poder público ter orçamento para investir com qualidade no atendimento das demandas da população.

O Brasil é uma das maiores economias do planeta. Falta que essa pujança se traduza em menos disparidades socioeconômicas. É muito importante continuar com foco em uma maior redistribuição de renda.


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895