Aéreas no centro de um debate

Aéreas no centro de um debate

Para permitir o fluxo de turistas a esses destinos com grande poder de atração, urge que o sistema de transporte esteja funcionando a contento para pequenas, médias e grandes distâncias. O setor aéreo tem de ter tarifas acessíveis.

Correio do Povo

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O Brasil é um país continental e com uma imensa gama de atrações naturais e culturais que precisam ser conhecidas e valorizadas pela população. São muitas festas temáticas, shows, lugares ímpares, trilhas, parques, sítios arqueológicos, cidades históricas, entre muitas opções. Não é à toa que especialistas seguidamente chamam a atenção para o nosso potencial turístico, que envolve um complexo capaz de movimentar bilhões de reais e de gerar incontáveis empregos e renda no setor de serviços. Atualmente, o turismo responde por cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Para permitir o fluxo de turistas a esses destinos com grande poder de atração, urge que o sistema de transporte esteja funcionando a contento para pequenas, médias e grandes distâncias. É por isso que se faz necessária uma boa logística para os modais rodoviários, hidroviários, ferroviários e aéreos. No caso deste último modal, em uma nação de extenso território, ele se torna estratégico. Mas é preciso que haja uma correta adequação entre custo e benefício. É por isso que as tarifas cobradas dos consumidores demandam valores acessíveis, como forma de atrair mais público e, com isso, mais recursos para o setor.

Diante dos recentes aumentos das passagens aviatórias, que acabaram, inclusive, contribuindo para a elevação dos índices da inflação, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, chamou as operadoras para uma conversa visando a frear esses aumentos e a implementação de medidas que facilitem a compra de passagens, com preços mais módicos. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a entidade está aberta ao diálogo. É isso que se espera: que os órgãos de vigilância cumpram sua parte e que as companhias implementem trechos com custos acessíveis. Somente assim, os usuários poderão ter mais mobilidade e realizar mais viagens, tanto de negócios como de lazer. Eis um jogo de ganha-ganha em prol da melhoria do ambiente econômico. 


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