Aportes pela inclusão

Aportes pela inclusão

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), existem no Brasil hoje 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Trata-se de um contingente que não pode continuar sendo negligenciado.

Correio do Povo

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Os investimentos que visam a melhorar a vida da população são sempre bem-vindos e merecem ser saudados como conquistas relevantes. Todo aporte em educação, saúde, ciência, saneamento, infraestrutura, segurança, geração de emprego e de renda, entre outros, sinaliza para a melhoria da qualidade de vida no cotidiano das pessoas. Isso cumpre com a verdadeira função dos entes federados, como União, estados e municípios, que é a de implementar políticas públicas efetivas para se atingir um bem-estar comum em todo o país, combatendo as disparidades sociais que teimam em persistir no âmbito de uma sociedade desigual.

Diante dessa realidade por vezes adversa para os cidadãos e cidadãs brasileiros, vale registrar o anúncio do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, acerca da implantação do Plano Viver Sem Limite II, com foco na promoção dos direitos de pessoas com deficiência. Inclusive, ele destacou o montante de R$ 9 bilhões que serão destinados para a iniciativa, que deverá atingir todo o território nacional, com mais de cem ações concretas e com participação de diversos ministérios do governo, tudo sob gestão de sua pasta.

Segundo um levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), existem no Brasil hoje 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Trata-se de um número significativo que não pode continuar sendo negligenciado pelos governantes. São indivíduos que precisam estudar, trabalhar, ter mobilidade no seu dia a dia, ser respeitados em suas pautas e direitos. Urge também realizar atividades nas comunidades e nas escolas para dissipar preconceitos e facilitar a inclusão. Muitas vezes, essas atitudes são fruto de mera incompreensão e, por isso, é vital levar a informação correta a todos os segmentos da coletividade. Outrossim, é preciso estar atento para comunicar atos discriminatórios por meio dos canais apropriados para receber tais denúncias e encaminhar para quem tem de tratar essas questões sensíveis.


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