Energias cada vez mais alternativas

Energias cada vez mais alternativas

É de se saudar o fato de o Brasil ultrapassar a marca de 34 gigawatts de potência instalada da fonte fotovoltaica. O crescimento da energia solar alivia o orçamento das famílias e amplia as buscas por mais fontes alternativas.

Correio do Povo

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Em crises climáticas cada vez mais acentuadas no Brasil, como seca no Norte e cheias no Sul, as buscas por fontes energéticas alternativas, renováveis e autossustentáveis voltam à pauta. E são cada vez mais prementes. Mas as instabilidades climáticas colocam-na em risco, pois tanto a seca quanto as cheias atrapalham o funcionamento normal das hidrelétricas. O ambiente de altas temperaturas esperado para os próximos meses pode ser nocivo para a produção de energia.

Diante do assunto em tela, a busca por outras fontes energéticas é necessária. O Brasil é país de vastas riquezas naturais e um potencial inigualável para ampliar o uso dessas energias alternativas como eólica e fotovoltaica. 

É importante para o país ter uma boa reserva de energia, especialmente em um momento em que aumentam os carros híbridos e elétricos. Quanto maior a aceitação do público por esses tipos de veículos, maior será a necessidade de disponibilizar energia elétrica, além dos biocombustíveis. Novos parâmetros e requisitos precisam ser alcançados e, para tanto, é necessário alinhar essas frentes da busca por energias alternativas, de forma que coexistam em um sistema que traga resultados. Diante disso, é de se saudar o fato de Brasil ultrapassar a marca de 34 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15,4 % da matriz elétrica do país. O dado é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

As fontes de energéticas alternativas constituem-se em uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em especial com a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, bem como em escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, etc, além de reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e os preços das contas de luz.


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895