A difícil rotina em meio aos conflitos

A difícil rotina em meio aos conflitos

Mesmo distantes dos conflitos no Oriente Médio, os demais países do planeta tentam manter suas rotinas, apesar de todas as atenções estarem voltadas para o conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel que já passou de dez dias.

Correio do Povo

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Apesar dos conflitos, o planeta tenta manter sua rotina. Em pleno cenário da guerra, judeus, cristãos e muçulmanos pescaram juntos em Israel Na pequena cidade israelense de Nahariya, a poucos quilômetros da tensa fronteira com o Líbano, judeus, muçulmanos e cristão esperavam tranquilos que os peixes mordessem as iscas que jogaram ao mar, fato destacado por agências internacionais. Mas há um contexto político, cultural e religioso por trás da guerra do Hamas com Israel. Os terroristas aproveitam-se disso e o resultado são vítimas civis e inocentes.

Ontem, a China começou a receber representantes de 130 países para uma conferência internacional marcada pela guerra entre Gaza e Israel. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, lidera a lista de convidados desse fórum, que começa nesta terça-feira, sobre a chamada Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), um programa global de desenvolvimento de infraestruturas promovido por Pequim. Enquanto isso, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, revelou ontem que a cooperação entre Washington e a União Europeia (UE) é fundamental no que diz respeito aos laços econômicos com a China, inclusive para definir eventuais restrições a investimentos externos em tecnologias, de forma a proteger interesses de segurança.

Próximos ao conflito, Liga dos Estados Árabes e União Africana reuniram-se domingo em Bagdá, no Iraque. Ontem, o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, exigiu o fim imediato das operações militares na Faixa de Gaza e a criação de “corredores” para ajudar a população civil palestina. Ainda ontem, o chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, partiu para Oriente Médio para negociar auxílio às vítimas do conflito e expressou sua preocupação com a crise, enfatizando que está em diálogo com Israel, Gaza e Egito; Nações Unidas e parceiros seguem buscando formas de fornecer suprimentos de ajuda a Gaza. Para Griffiths, todos “têm obrigações” para garantir que as vidas dos civis sejam protegidas.


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