Internet para melhor educar

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No Brasil, a taxa de analfabetismo caiu. No entanto, apesar da queda, o Brasil ainda tem quase 10 milhões de pessoas que não são capazes de ler e escrever. Mais da metade vive no Nordeste e são idosos, conforme a PNAD Contínua.

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melhor educar

É dever do Estado alfabetizar os cidadãos e torná-los capazes para a leitura ao longo da Educação Básica como condição necessária para a efetivação dos direitos, dos objetivos de aprendizagem e do desenvolvimento do indivíduo. A alfabetização é um processo de aprendizagem que resulta na aquisição de várias habilidades como as de operar números, de ler, compreender e escrever textos. Ela abre as portas para o saber e para a cidadania e é certamente o primeiro passo de um caminho intenso de aprendizados que deve ocorrer como processo até o segundo ano do Ensino Fundamental, para que o estudante possa avançar em seu caminho estudantil com tranquilidade.
No mundo, segundo a Unesco há mais de 770 milhões de adultos não alfabetizados. No Brasil, a taxa de analfabetismo caiu. Em 2019 ela era de 6,1%, e em 2022 recuou para 5,6%. No entanto, apesar da queda, o Brasil ainda tem quase 10 milhões de pessoas que não são capazes de ler e escrever. Mais da metade vive no Nordeste e são idosos, conforme a PNAD Contínua.

Para proporcionar melhor conexão com os estabelecimentos de ensino, o governo federal lançou em 26 de setembro a “Estratégia Nacional Escolas Conectadas”, para uma Internet de qualidade às 138,3 mil escolas públicas de Educação Básica até 2026. Esta ação, coordenada pelos ministérios da Educação e das Comunicações, será desenvolvida em vários eixos, entre os quais energia elétrica para as escolas, expandir a Internet e contratar serviço de alta velocidade.
O desafio, para o Rio Grande do Sul, é dar garantias de acesso com qualidade para 1.028 instituições de ensino, 14% das 7.249 públicas de Educação Básica. Hoje o Estado tem mais de seis mil escolas com acesso à banda larga fixa de fibra óptica. Com Internet de qualidade em todas as escolas, o governo federal argumenta que os mais pobres também poderão ter acesso a um ensino de qualidade. É um longo caminho a ser trilhado para alfabetizar o maior número de pessoas e torná-las capazes e inseridas no desenvolvimento do país.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895