Da sensação de segurança

Da sensação de segurança

Além da Polícia Federal, temos duas polícias que se dividem nas tarefas de proporcionar segurança exercida pela Polícia Civil e o policiamento ostensivo e de preservação da ordem realizada pela Brigada Militar.

Correio do Povo

publicidade

A sensação de segurança é percebida no momento em que há ausência ou o devido controle das ameaças ou ilicitudes que causam aflição à sociedade. Com ela torna-se agradável a qualidade de vida e todos os cidadãos passam a usufruir de um bom ambiente social. Os espaços públicos nas cidades produzem um resumo da diversidade socioespacial da população e se tornam importantes pelo caráter de relações entre as pessoas. Quando não há uma interação, o conflito surge em consequência da sensação de perigo, de medo e de insegurança nas pessoas. 

Além da Polícia Federal, temos duas polícias que se dividem nas tarefas de proporcionar segurança ao prevenir, repreender e investigar crimes, exercida pela Polícia Civil e o policiamento ostensivo e de preservação da ordem pública realizada pela Brigada Militar. Elas devem atuar em sintonia em todo o país para combater o crime organizado e ter uma integração federativa, que ainda não ocorreu, como acontece com o SUS.

No início desta semana, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou, em Brasília, o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, o Enfoc. Com investimento de R$ 900 milhões o programa viabilizará a visão sistêmica das organizações criminosas, valorizar os recursos humanos das instituições de segurança pública e fortalecer a investigação criminal e a atividade de inteligência.

O objetivo é um só: desarticular e descapitalizar os grupos do crime organizado que cresceram muito nos últimos anos. O Enfoc efetiva a Lei do Sistema Único de Segurança Pública, Susp, que existia no papel. O Sistema prevê, em âmbito nacional, compartilhamento de dados, operações e colaborações nos níveis federal, estadual e municipal. Assim as forças de segurança, as polícias federal, civis, militares e as guardas municipais do país estarão integradas para atuar de forma cooperativa. Colaboração esta que irá proporcionar a volta da confiança nas estruturas de segurança e a sensação de estarmos protegidos.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895