Imunização no período gestacional

Imunização no período gestacional

Em relação aos bebês, é essencial imunizá-los contra doenças infecciosas que são capazes de causar malformações e deixar sequelas ao acometerem as mães durante a gestação. A vacinação na gravidez é uma conquista do SUS.

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A ciência avançou muito e, hoje, o desejo dos pais de que seus filhos venham ao mundo com saúde é algo perfeitamente possível e passível de ser alcançado. Para isso, cumprem um papel importante a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Imunização (PNI), uma iniciativa que está completando 50 anos no país e que já ajudou a salvar incontáveis milhares de vidas e a evitar sequelas em outros tantos milhares de pessoas. Em relação aos bebês, é essencial imunizá-los contra doenças infecciosas que são capazes de causar malformações e deixar sequelas ao acometerem as mães durante a gestação. Tais infecções também podem ocorrer logo após o parto, antes mesmo de ser possível imunizar os recém-nascidos. Para isso, o PNI reservou um calendário específico para as gestantes, visando a prevenir doenças como hepatite B, difteria , tétano (dT) e coqueluche. A vacinação das mães durante o período gestacional garante que os anticorpos sejam repassados para o feto e o imunizam até que, logo após o nascimento, ele mesmo possa receber as doses protetivas. No caso da rubéola, é necessário que a mulher que planeja engravidar se imunize antes, uma vez que essa vacina não pode ser tomada durante a gravidez.

Como se vê, pode-se agir de forma preventiva para garantir que as crianças possam nascer com perfeita saúde. E todo esse acompanhamento é feito de forma gratuita via SUS, o que deve ser saudado como uma conquista da coletividade. Outrossim, não se admite que pais e responsáveis negligenciem em um assunto tão fundamental que envolve a saúde da gestante e do bebê em formação. Há toda uma rede de profissionais preparados para prestar assistência aos familiares e ao nascituro, inclusive com o fornecimento de exames, dos remédios e das doses vacinais. Doenças que causavam mortalidade infantil no país décadas atrás hoje são contornáveis e não se pode permitir nenhum retrocesso. A informação correta continua a ser fundamental para a saúde pública.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895