Aportes para retomar a economia

Aportes para retomar a economia

Um dos maiores problemas dentro de uma gama de muitos deles diz respeito à geração de empregos e de renda. É por isso que são importantes aquelas iniciativas que apoiem as empresas e os negócios locais.

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Em face do rastro de destruição deixado pelas águas em muitas cidades gaúchas, notadamente nas que estão situadas no Vale do Taquari, como Muçum e Roca Sales, são muitas as etapas que precisam ser percorridas no rumo de uma necessária reconstrução. Num primeiro momento, a assistência imediata aos atingidos é prioridade, com entrega de cestas básicas, roupas, cobertores, alojamento das famílias, reabertura de escolas, entre outros pontos. Entretanto, há que se atentar também para a retomada das atividades econômicas nas comunidades que tiveram prejuízos de monta, realizando os levantamentos e implementando as medidas necessárias para a volta à normalidade no menor espaço de tempo possível.

Um dos maiores problemas dentro de uma gama de muitos deles diz respeito à geração de emprego e de renda. É por isso que são importantes iniciativas que apoiem as empresas e os negócios locais. Nesse sentido, é salutar o anúncio do governador Eduardo Leite fixando que o Banrisul vai liberar R$ 1 bilhão em novas operações de financiamento para os municípios prejudicados, com carência e prazos diferenciados que contemplam giro de longo prazo para ajudar na recuperação da economia local, além de recursos para construção, reforma de casas e financiamentos para as prefeituras e para o setor primário na região do Vale do Taquari. Outrossim, também o governo federal está anunciando que produtores rurais, microempreendedores individuais (MEIs) e micros, pequenos e médios empresários das cidades gaúchas com enchentes poderão acessar os recursos disponibilizados em uma nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Sem dúvida, esses aportes, bem como outras formas de apoio que se fizeram viáveis, são relevantes para que os habitantes dessas cidades possam novamente viver com um mínimo de dignidade. Não vai nisso nenhum favor, mas o reconhecimento de que o poder público tem o dever de ajudar e dispõe das melhores condições para tanto.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895