Segurança alimentar une a coletividade

Segurança alimentar une a coletividade

Uma pessoa bem nutrida tem mais condições de enfrentar enfermidades e doenças oportunistas e, a par de serviços como o saneamento. Ambos têm um grande caráter preventivo de muita relevância.

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Mostra-se muito apropriada a iniciativa do governo federal em buscar elaborar políticas públicas que possam dar sustentação a projetos de ampliação do acesso dos brasileiros a uma alimentação básica e saudável. Tal posicionamento vem fortalecer aquilo que já é feito na sociedade por milhares e milhares de brasileiros que se dedicam ao trabalho voluntário de ajudar a colocar comida na mesa das famílias mais carentes do país, algo que deve ser saudado por se traduzir em um labor de solidariedade que traz mais dignidade ao cotidiano desse segmento.

De sua parte, o Poder Executivo está anunciando, para dezembro do ano em curso, a realização da 6<SC120,170> Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), que tem como meta debater os meios de garantir que todos possam comer e se manter com boa saúde no dia a dia. Como se sabe, uma pessoa bem nutrida tem mais condições de enfrentar enfermidades e doenças oportunidades e, a par de serviços como o saneamento. Ambos têm um grande caráter preventivo para a preservação das condições de sanidade física e mental, pois mitiga o estresse da luta pela sobrevivência. Um exemplo disso é quando uma mãe consegue suprir seus filhos com alimentos nutritivos. A fome já matou muitas pessoas no país e espera-se que isso nunca mais venha a acontecer. Para tanto, é necessária a união entre o poder público e a sociedade civil organizada.

De acordo com o documento que embasa a publicação da convocação da CNSAN, é preciso fortalecer os compromissos com a democracia e com a erradicação da fome. Nesse intento, há que se orçar o montante necessário para que se consiga atingir esse fim tão almejado. Em qualquer nação, principalmente numa das maiores economias do mundo, caso do Brasil, em que seu povo não consegue atingir um mínimo de qualidade de vida, é porque há muito para se reordenar na condução de seu destino. Um país que é um grande produtor de alimentos precisa equacionar suas disparidades internas.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895