O desafio da produção de energia

O desafio da produção de energia

Está mais que evidente que temos os meios para fomentar a produção energética, bastando tomar as decisões corretas e adotar as políticas públicas adequadas nas parcerias estratégicas com os investidores privados.

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Cumprindo com seu dever editorial de participar dos grandes debates com a sociedade, visando ao desenvolvimento do Estado e do país, o Correio do Povo, em parceria com o Sindienergia-RS, organizou na Capital o Fórum de Energias Renováveis. Realizado com o apoio e patrocínio da Aegea, BRDE, Badesul, Senar-RS Famurs e CIEE-RS, o evento contou com a participação de especialistas e autoridades do segmento energético e colocou em pauta o aproveitamento de fontes tradicionais, como a hídrica, de fontes novas, como o hidrogênio verde, e de fontes em expansão, como a fotovoltaica, a eólica e o biodiesel.

Em relação ao hidrogênio verde, foi ressaltado que é uma importante alternativa por ser não ser poluente e representar um aporte importante para o desaquecimento global. De acordo com a secretária do Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, o governo estadual já está procurando parceiros para investir e realizando estudos preliminares. A fonte hídrica foi abordada como necessária pelo seu custo menor e por ser limpa em relação à natureza. No tocante ao biodiesel, a ênfase ficou na sua contribuição para o arrefecimento da emissão dos gases de efeito estufa e na geração de renda. Para a energia eólica, os debatedores ressaltaram a correlação positiva entre cada 1MW e geração de postos de trabalho. Já para a energia solar, foi mencionada sua expansão e potencial de atendimento tanto de consumidores como de indústrias.

Esse painel é de extrema importância para o futuro do Rio Grande do Sul em termos de economia e de produtividade. Num mercado interno e externo bastante competitivo, os desafios são muitos, como no caso da formação de mão de obra especializada para gerar nossa energia necessária e aproveitar um leque muito diversificado de oportunidades. Está mais que evidente que temos os meios para fomentar a produção energética, bastando tomar as decisões corretas e adotar as políticas públicas adequadas nas parcerias estratégicas com os investidores privados.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895