Sem tempo a perder no turismo

Sem tempo a perder no turismo

Com sua vocação para atrair visitantes do exterior e das próprias regiões internas, o turismo precisa ser alvo de atenção tanto do poder público quanto da iniciativa privada. Para isso, há que se fazer os investimentos necessários.

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Durante a pandemia e a imposição do distanciamento social, vários segmentos tiveram perdas consideráveis, entre eles a cultura e o turismo. No tocante a este último, vem havendo uma recuperação que precisa ser incrementada. Trata-se de um segmento que tem um potencial que está posto porque o país já tem seus atrativos naturais e seu calendário cultural, bastando que haja uma retomada bem feita. Para tanto, o sistema de transporte nos seus diferentes modais exerce importante papel, principalmente o aéreo, que permite encurtar longas distâncias com viagens mais rápidas, que, se espera, tenham custos menores.

Nesta quinta-feira, tomou posse em Brasília o novo ministro do Turismo, o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA). Caberá a ele dar efetividade para sua pasta num momento em que o país precisa voltar a crescer e nisso a atividade turística pode cumprir um papel determinante. Tanto é assim que há uma estimativa de que ela será responsável por quase 8 milhões de empregos e 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 2023. A previsão de arrecadação gira em torno R$ 750 bilhões, um montante significativo.

Com sua vocação para atrair visitantes do exterior e das próprias regiões internas, o turismo precisa ser alvo de atenção tanto do poder público quanto da iniciativa privada. É necessário haver financiamentos para melhorias dos estabelecimentos, investimento na qualificação de pessoal, aportes em infraestrutura, entre outras medidas que podem resultar em bons resultados em curto, médio e longo prazos.

Em seu discurso de posse, Celso Sabino afirmou que pretende fazer do turismo uma ferramenta de desenvolvimento sustentável, ajudando a alavancar a economia e melhorando a qualidade de vida da população. Sua meta de levá-lo a dois dígitos no PIB vai demandar um trabalho qualificado e decisivo para fomentar esse crescimento econômico. Para tanto, não há tempo a perder num setor que compete com destinos globais.


Correio do Povo
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