As fake news contra Zema

Quem quer que tenha realmente lido a entrevista de Romeu Zema ao Estadão concluirá que não houve a mais mínima apologia ou intenção discriminatória contra o Nordeste. Mas quem se importa com a entrevista inteira, com o sentido das palavras, com a profundidade das propostas, quando é possível pinçar uma frase apenas, isolá-la, retirá-la do contexto e atribuir a ela a interpretação mais maliciosa possível? Quem faz isso acha que esse é o caminho da tolerância e da diversidade.

Romeu Zema estava o tempo inteiro defendendo a necessidade de articulação entre os estados do Sul e do Sudeste, ressaltando, como é o caso de Minas Gerais, seu próprio estado, que pobreza e mazelas também são enfrentadas nessas regiões. Falou sobre o Consórcio Sul-Sudeste, sobre a Reforma Tributária, sobre a sua forma de fazer política, sobre seu amadurecimento. Avaliou, com ponderação, o governo Jair Bolsonaro, tratou da organização da direita, entre tantos outros assuntos. Romeu Zema mostrou que é um governador competente, um homem simples, capaz de oferecer resultados e que tem crescido. Logo, tornou-se um alvo.

Poderiam ter dito que uma frase em específico foi mal colocada, que ele escolheu mal uma ou outra palavra, que fez alguma analogia infeliz. Mas não. Foi chamado de “traidor da pátria” pelo Ministro da Justiça. Recebeu manchetes falaciosas e inverídicas. Foi atacado com os piores adjetivos. Essas fake news, essa “desordem informacional” (para usar um termo popularizado no Tribunal Superior Eleitoral), não são objeto da atenção de todos aqueles que querem regular e censurar as redes sociais, controlando a informação. Se há uma coisa que todos temos aprendido é que fake news contra a direita vale sempre.

Mas isto não deixa de ser positivo: as coisas nunca estiveram tão claras. E também está claro o seguinte: Romeu Zema está se apresentando como uma alternativa forte no campo da direita. É um liberal, um político bem posicionado, focado no trabalho e na entrega de resultados. Tem compreendido a natureza da esquerda e a necessidade da preservação, a todo custo, da liberdade no Brasil, especialmente da liberdade de expressão. E é por isso que Zema incomodou. E continuará incomodando.