Diversão garantida com o espetáculo "Causos de Família"

Diversão garantida com o espetáculo "Causos de Família"

Maikinho Pereira e Índio Behn apresentam show de humor para todas as idades, em maio, no Teatro da Amrigs

Luciana Espíndola*

A super sincera ‘Marlene’ e a serelepe ‘Jéssica’ aprontam muito nas redes sociais e farão o espetáculo ‘Minha Sobrinha Vai Casar’, na Amrigs, dia 21 de maio

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Sabe aquele humor contagiante que agrada a todas as idades? Pois então, este é o trabalho dos artistas Maikinho Pereira e Índio Behn - que além de fazerem graça para todos os públicos, também são palestrantes especializados em ambiente corporativo de SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho). No dia 21 de maio, às 21h, a dupla exibe o espetáculo “Causos de Família”, no Teatro da Amrigs (Ipiranga, 5311). Os ingressos custam 20 reais e podem ser adquiridos no site causosdefamilia.com.br.

Maico Pereira Martins, o Maikinho, tem 29 anos, é gaúcho nascido e criado em São Leopoldo. Formou-se em Relações Públicas pela Unisinos, em 2021. Conta que começou a fazer teatro na escola Caic Madezatti, bairro Feitoria, na mesma cidade, por incentivo do seu professor de Literatura, Leandro Coimbra, que hoje é amigo e parceiro de trabalho. Questionado se era um aluno bagunceiro, responde sorridente que sabia o momento certo de brincar, e não perdia o foco dos estudos e suas responsabilidades. Maico é o único comediante da família e recebeu apoio de todos para fazer do humor uma profissão. “Apesar de ser Pereira, não sou parente do Cris - que também é comediante e faz os personagens Gaudêncio e Jorge da Borracharia”, comenta. 

O artista diz que o humor sempre fez parte de sua vida, pois precisava levar na esportiva as piadas que escutava por conta de sua altura, que é 1,59m. “Sou de uma outra época, uma outra era, e via estas brincadeiras como normais, não tratava como bullying e a minha família me incentivava a rir junto com quem brincava com este fato. E acabei transformando isso em trabalho. Quando faço comédia stand up, por exemplo, brinco com esta minha característica, isso é normal para mim. Se eu fosse de uma estatura mais alta, provavelmente estaria em outra profissão”, diverte-se.
Foi neste mundo da cultura e surpresas da vida, no cenário da comédia do Sul, que Maikinho e Índio Behn se conheceram. 

Em 2018, Índio, André Damasceno e Dudu Weber montaram um espetáculo chamado “Com a Corda Toda”, e precisavam de um quarto integrante para o grupo. E, assim, a “Jéssica” - personagem de Maikinho que faz sucesso nas redes sociais - foi para o palco pela primeira vez, no “Porto Verão Alegre”. O “gaudério Alípio”, outra criação sua, que já fazia shows em escolas, empresas e levava um pouco de alegria e leveza aos pacientes e funcionários do Hospital Centenário, de São Leopoldo, também participou deste projeto que durou cerca de um ano.

O comediante Índio Behn, na verdade, não tem nada de índio. A não ser o longo cabelo que ostentava na adolescência, nos quais fazia tranças, e o apelido pegou e virou nome artístico. O cabelo comprido, muito provavelmente, era para combinar com o estilo de músico. Ele tocava acordeão, teclado e violão. Mais tarde, em 2019, lançou um show de humor com a banda “Meneghel” - que no início se chamava banda “Maria da Graça”. Por motivos óbvios não é preciso explicar a origem do nome, pois, sim, ele é super fã da “rainha”. 

Moisés Behn, o Índio, tem 32 anos, é gaúcho natural da cidade de Canoas. Atualmente reside em Cachoeirinha, onde construiu um estúdio para as gravações com os seus personagens: a tia Marlene, a psicóloga Rosângela, a triste Nair, o conquistador Claudio, a “mãe” Lidiane e tantos outros.
Behn é humorista, ator, criador de conteúdo, roteirista, diretor, músico e compositor. Começou a carreira aos 14 anos como músico profissional. Em 2011, produzia conteúdo de humor para a Internet; e, em 2012, se aventurou pelos palcos fazendo stand up. Em 2015, iniciaram as suas participações em programas de televisão e, a partir daí, ganhou cada vez mais destaque e visibilidade. Participou de canais de rádio e TV em nível local e nacional. 

Além dos trabalhos que fazem juntos, eles têm projetos individuais que executam paralelamente, e são assessorados pela mesma equipe que lhes dão os devidos suportes. Ficamos sabendo que o café que a “tia Marlene” prepara não é cenográfico. Não queremos fazer intrigas, longe de nós, mas, segundo a “Jéssica”, sua sobrinha, “é um café tão fraco, que não tem nem força de sair da xícara”.

* Sob a supervisão de Luiz Gonzaga Lopes


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895