A virada de ano em Garibaldi

A virada de ano em Garibaldi

Colunista social do Correio do Povo fala como foi a passagem de um ano a outro na cidade serrana

Larissa Zwirtes e Raquel Luana na praia de Atlântida

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Virada de ano

Convidados de amigos queridos, aceitamos com alegria e muito prazer o convite para passar a virada de ano em Garibaldi, cidade aprazível que eu não conhecia. Éramos três num carro confortável e excelente estrada. Chegando lá, na quarta-feira, não vimos nenhuma indicação do hotel onde ficamos e a meia dúzia de pessoas a quem perguntamos não faziam a menor ideia da localização do Dall’Onder Ski Garibaldi Hotel, que está muito, muito longe do centro nervoso da cidade.

Buenas, encontramos o hotel, um grande empreendimento lá no alto, que para sair a pé resulta numa maratona. Estacionamos em frente a uma bela vista, não aparecia nenhum funcionário da casa para levar a bagagem, tivemos que enfrentar a tarefa. A recepção, um grande espaço no térreo onde também é o café da manhã, tinha só um funcionário atrás do balcão, cumpria a burocracia, mas não se mexia dali. Novamente pegamos a bagagem e fomos para o elevador procurar nosso – bom – apartamento. Era para três, mas só tinha dois copos, duas toalhas (banho excelente) e roupa de cama de primeira linha.

Saímos a procurar restaurantes, todos que encontramos eram simples e apinhados de excursões, mas com bom serviço. Aliás, vale lembrar a excelência dos funcionários do hotel, muito bom serviço a hora e a tempo para tudo.

Manhã seguinte, nos enfileiramos e fomos, como bons soldados, para o café, um grande bufê sem nada muito atraente, mas correto e, então, repleto de hóspedes. À hora do almoço, já no dia 31, saímos novamente a procura de um restaurante e tudo estava fechado, inclusive um hotel pretensioso, que só atendia os hóspedes para as refeições. Acabamos caindo num “galetão”.

À noite, nosso hotel oferecia ceia em formato de bufê, nem bom, nem ruim, com saladas, frios, pratos quentes e leitão assado, muito bem assado pelo mesmo funcionário que arrumou nossa televisão e o ar condicionado. Tinha música ao vivo, que não perturbava, sobremesas lamentáveis. À meia-noite, show minúsculo de fogos de artifício.

Na manhã seguinte, nos reencontramos com alguns pratos servidos na véspera, no bufê da ceia. É inacreditável que uma cidade turística tenha fechados restaurantes e comércio em um feriadão, deixando a cidade fantasma. O senhor prefeito deveria dar uma olhada nisso com mais acuidade, para incentivar o turismo.


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