Em ano pré-eleitoral, Melo enfrenta desafios e prevê articulação com governo Leite

Em ano pré-eleitoral, Melo enfrenta desafios e prevê articulação com governo Leite

Prefeito entregará pauta detalhada à gestão estadual na próxima sexta-feira

Taline Oppitz

Melo participou nesta quarta-feira do programa 'Esfera Pública'

publicidade

Iniciando o terceiro ano no comando da prefeitura de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) já avançou em temas polêmicos como a Reforma da Previdência, mas ainda tem pela frente pautas com potencial para gerarem embates na Câmara de Vereadores e fora dela. Entre os temas estão a concessão de parte do Dmae, do qual Melo tem convicção de que é a única saída possível, o futuro da Carris, a licença-prêmio dos servidores e o Plano Diretor. Melo pretende enfrentar pelo menos parte das questões ainda neste ano, enquanto o clima eleitoral ainda não tiver contaminado o Legislativo.

“Vamos reunir ainda nesta semana, no máximo, na próxima, a nossa base aliada e secretários para alinhar o cenário envolvendo os projetos. Não deixaremos nenhuma dúvida sobre as propostas”, disse Melo, em entrevista ao programa 'Esfera Pública', da Rádio Guaíba, nesta quarta-feira.

Paralelamente aos temas específicos da cidade, o prefeito está articulando com o governo do Estado a atuação em pautas conjuntas. Um primeiro encontro com o governador Eduardo Leite (PSDB) já ocorreu e um dos desdobramentos se dará nesta sexta-feira. Na data, Melo encaminhará ao Piratini ofício com pontos que devem ser trabalhados em parceria. Entre eles, a necessidade de revisão do programa Assistir na área da saúde, que retirou milhões de hospitais da Capital, a cedência de espaços em escolas da rede pública estadual, permitindo a abertura de vagas de educação infantil pela prefeitura, a integração do transporte metropolitano e da rodoviária, o Cais do Porto e a conclusão da ponte do Guaíba.

A Reforma Tributária discutida nacionalmente também tem gerado preocupação, assim como o Fundeb. “Mais uma vez, se a reforma andar como está, o Congresso aprovará medidas que cairão no colo dos prefeitos. Somente no caso do Fundeb, o impacto em Porto Alegre é de R$ 400 mil. No Rio Grande do Sul, de R$ 4 bilhões por ano”, disse o prefeito, que irá a Brasília no dia 12 de março para cumprir agenda de vários dias. 


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895