Eleições 2022: Novas táticas para os últimos dias

Eleições 2022: Novas táticas para os últimos dias

A cinco dias do primeiro turno, presidenciáveis adotam novas estratégias

Taline Oppitz

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O efeito da última semana de campanha eleitoral já é visível nas ruas, mas, especialmente nas redes sociais. Integrantes da coligação e lideranças aliadas de Jair Bolsonaro (PL) analisam novas ações para os dias derradeiros antes do primeiro turno. Com ala do eleitorado que tem o voto consolidado no presidente que tenta a reeleição, movimentos inéditos devem ser colocados em prática na busca pela adesão dos ainda indecisos.

Entre as alternativas em análise estão o lançamento de propostas na área econômica, mas que figuram dentro do espectro social, ampliando e reforçando auxílio já existentes e colocados em prática para parte do eleitorado que ganha até dois salários mínimos mensais. A desoneração em relação a produtos que integram a cesta básica também está no horizonte. Ações junto a setores culturais, como astros sertanejos alinhados ao governo Bolsonaro também devem ser explorados. Já no campo de seu principal adversário, Lula, o presidenciável do PT que tenta voltar ao comando do Palácio do Planalto, a estratégia política para estes últimos dias de campanha eleitoral é pelo voto útil.

Traduzindo: além de indecisos, a coligação visa convencer eleitores que têm como preferidos outros candidatos, que não Bolsonaro, mas que, segundo as pesquisas de intenções de voto não têm chances de chegar ao segundo turno. A intenção é emplacar uma vitória já no dia 2 de outubro, já que um segundo turno, é uma nova campanha e nada pode ser descartado. Considerando, no entanto, as discrepâncias entre os números apresentados por alguns institutos e as surpresas que marcaram disputas recentes no país para cargos distintos, o movimento pelo voto útil pode não dar o resultado esperado. 


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