Afinal, vale ou não vale?

Afinal, vale ou não vale?

Mesmo sem vacina, vereadora entra em evento no qual vacinação era obrigatória

Taline Oppitz

Barth não se vacinou, segundo ela, pelo fato de considerar que já tem anticorpos adquiridos após contaminação por Covid

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O primeiro dia de vigência do decreto do governo gaúcho sobre a obrigatoriedade da exigência do passaporte vacinal, já evidenciou a dificuldade que será seu cumprimento. Em evento do SindilojasPoa, com a presença do prefeito Sebastião Melo (MDB), a vereadora Fernanda Barth (PRTB) foi inicialmente barrada, pois a exigência estava sendo cobrada. Pouco depois, no entanto, Barth estava no evento.

A vereadora não se vacinou, segundo ela, pelo fato de considerar que já tem anticorpos adquiridos após contaminação por Covid, questão confirmada nos exames que faz periodicamente. Sua assessoria afirmou que ela não é contra a vacinação, mas sim à obrigatoriedade do passaporte. Barth ingressou com habeas corpus no STJ. O relator é o ministro Herman Benjamin.

Ela não foi a única detentora de mandato presente no evento sem apresentar a prova de vacinação. A postura de lideranças, aliada à falta já anunciada de capacidade de realizar a devida fiscalização, são o principal obstáculo ao passaporte vacinal. Caso o cenário siga assim, apesar da manifestação do governador Eduardo Leite (PSDB), de que sanções e multas serão aplicadas, a cobrança do passaporte será mais uma regra, entre tantas, inócua, apenas para inglês ver. 

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