Considerados possíveis aliados pelo PT, PDT e PSB traçam planos próprios em Porto Alegre
As articulações envolvem uma dobradinha entre trabalhistas e socialistas na briga pelo Paço Municipal
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Envolvido no próprio racha interno, o PT tenta articular a viabilidade da sonhada frente ampla na disputa pela prefeitura de Porto Alegre em 2024. Os obstáculos são muitos, entre eles, um antigo, que tradicionalmente pode ser decisivo para inviabilizar a composição: a forma de escolha do representante. Há ainda no cenário a dificuldade do PT em abrir mão da cabeça de chapa em favor de aliados.
Enquanto isso, partidos que são mencionados como parceiros em potencial, como o PDT e o PSB, contam com alas de lideranças que estão traçando planos próprios já para o ano que vem. A parceria engloba ainda a criação da federação partidária para as eleições gerais de 2026. As articulações, neste sentido, envolvem uma dobradinha entre trabalhistas e socialistas na briga pelo Paço Municipal.
Ex-presidente do partido no Estado, o deputado federal Pompeo de Mattos destacou que o PDT atua para ser protagonista nos 50 maiores municípios gaúchos e que, na Capital, essa decisão não representa, necessariamente, a indicação do candidato. “Seremos protagonistas em Porto Alegre. Com candidato à prefeitura, ou com um trabalhista na vaga de vice. Neste sentido estamos conversando com o PSB de Beto Albuquerque. Em relação aos demais partidos como PT, PCdoB e PSol, estamos abertos ao diálogo, mas não ficaremos a reboque”, disse Pompeo, em entrevista ao programa ‘Esfera Pública’, da Rádio Guaíba. Mencionando lideranças trabalhistas que podem encarar o desafio da dobradinha com o PSB ao Paço Municipal, ele destacou, entre outros, Juliana Brizola e Vieira da Cunha.
Em tempo: O deputado Felipe Camozzato está fardado para representar o Novo na disputa pela prefeitura da Capital.