Chuvas no RS: momento de mobilização e de solidariedade
Desafio no futuro é ampliar as ações de prevenção e evitar mortes
publicidade
Mais uma vez, o Rio Grande do Sul é colocado de joelhos em função de uma tragédia climática que, infelizmente, tem acontecido quase que mensalmente no Estado. Seca, ciclones e, agora, as fortes chuvas.
Daqui para a frente, é importantíssimo que, além de uma organização prévia dos Poderes e das instituições governamentais em todas as instâncias, os avisos em relação a esses eventos climáticos por órgãos sérios, sejam considerados, não apenas para os agentes públicos que precisam garantir ações prévias, mas também para a população. É muito difícil deixar as suas casas, mas vimos que isso, lamentavelmente, leva a situações irreversíveis.
Veja Também
- Leite anuncia cancelamento dos desfiles de 7 de setembro em todo o RS
- Nova onda de tempestades deve atingir o Rio Grande do Sul , diz Metsul
- Chuvas no RS: Lula diz que o governo federal está à disposição dos gaúchos
Já são 31 mortos no RS em função das amplas chuvas que atingiram o Estado, especialmente desde domingo, em que a média do mês inteiro foi superada em apenas dois dias. Nessa conjuntura de reconstrução, de buscas por pessoas desparecidas, deixando margem para pensar que o número de vítimas pode acabar ainda maior, o momento é de tentar se reerguer, de solidariedade. E isso o povo gaúcho tem de sobra.
Há vários pontos de doação em todo o Estado. Defesa Civil, Palácio Piratini e nos municípios, para que essas pessoas que sofrem, que estão desabrigadas, sejam minimamente atendidas com roupas, roupas de cama, produtos de limpeza, cobertores, colchões. Já são muitas as doações chegando aos pontos de distribuição, mas precisamos que sejam ainda maiores.
De agora em diante, o foco é nas previsões e na tentativa de antecipar e colocar em prática iniciativas preventivas para minimizar prejuízos e mortes.