Negócios estão complicados

Negócios estão complicados

O fato é que o dinheiro está escasso e quem tem um jogador que desperte interesse de grandes clubes, quer fazer o “negócio da vida” e isto dificulta bastante.

Nando Gross

Romildo Bolzan Júnior concedeu entrevista na Rádio Guaíba

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Evidente que o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, esperava que as negociações para trazer novos atletas fossem finalizadas mais rapidamente, tanto que prometeu novidades logo após a Copa do Brasil, mas com a pandemia da Covid-19 os valores subiram de forma absurda e os negócios estão cada vez mais complicados.

Uma das saídas poderia ser o troca-troca entre os clubes, mas esta é sempre uma medida que os dirigentes não gostam muito, porque o efeito pode ser contrário e você acabar reforçando um adversário.

O fato é que o dinheiro está escasso e quem tem um jogador que desperte interesse de grandes clubes, quer fazer o “negócio da vida” e isto dificulta bastante. Os nomes cogitados são de alto nível, como Rafael Carioca e Luiz Adriano, além de Rafinha, que se trata de um grande jogador, mas acredito que barraria a ascensão de Vanderson, uma grande promessa que o Grêmio tem na lateral direita.

Três reforços para crescer

O Inter precisa de algumas contratações pontuais para equilibrar o time. Um zagueiro é fundamental, Moledo é muito bom, mas tem um histórico de lesões muito grande e hoje não existe um reserva à altura. Como Ramírez quer jogar num 4-3-3, precisaria de dois extremas, hoje os titulares são Patrick e Caio Vidal. O chileno Palácios deve brigar pela vaga de Caio e confirmando a chegada de Taison em junho, a alternativa pela esquerda estaria resolvida. Do meio para frente o time teria: Dourado, Edenilson e Patrick; Palácios (Yuri Alberto), Guerrero (Yuri Alberto) e Taison.

Mirem-se no exemplo

Vários campeonatos regionais já foram paralisados por conta da pandemia. São Paulo vem batendo recorde de mortes por dia e não tem sido diferente do restante do país. No Rio Grande do Sul, em meio ao combate à pandemia, há uma disputa política sobre como proceder da melhor forma diante dessa verdadeira tragédia que estamos vivendo. É compreensível, todos estão angustiados com a crise e milhares de pessoas já não conseguem mais se sustentar.

Mas é preciso que se diga que as maiores aglomerações sempre tiveram como tema central a busca por diversão, seja em festas clandestinas ou enormes aglomerações em parques, sem falar nas praias e no absurdo que foi o carnaval, quem paga a conta é o comerciante.

O único caminho está na vacinação em massa, como acontece em Israel, onde metade da população já está vacinada com a segunda dose e a economia está retomando o seu ritmo normal. O governo gastou o que tinha e o que não tinha, mas esta velocidade está sendo compensada com o país saindo da pandemia e retomando a sua normalidade.

Flamengo apoia Gabriel Barbosa

O Flamengo pode ter o melhor time do Brasil, mas a sua atual diretoria envergonha seus milhões de torcedores. O procedimento vergonhoso com as famílias que perderam seus filhos no Ninho do Urubu é só uma amostra desta gente que já foi a Brasília pedir ao presidente Bolsonaro para que o futebol tivesse público nos estádios no pior momento da pandemia.

No último domingo, Gabriel Barbosa, o Gabigol, foi detido com cerca de 200 pessoas em cassino clandestino na cidade de São Paulo. Até agora a diretoria do clube não se manifestou sobre o caso, apenas o vice-presidente jurídico, Rodrigo Dunshee de Abranches, que afirmou: "Isso é assunto pessoal dele. Não viola qualquer vínculo contratual com o Flamengo". A atitude de Gabigol em meio à pandemia está associada ao clube, gostem os dirigentes ou não, ele é atleta do Flamengo, ídolo de muitas crianças e com um belo valor por contrato de imagem. O silêncio é claro de quem compactua com a atitude do atleta, na verdade, os atuais dirigentes do clube carioca gostariam todos de estar juntos com Gabigol neste cassino. 


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